Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, Coréia do Sul, conseguiram criar um robô líquido. O pequeno dispositivo de aproximadamente 6 milímetros (apenas maior que um grão de sal grosso) pode dividir e atravessar superfícies diferentes sem suas partículas para perder unidade e programação.
O robô é feito de partículas super hidrofóbicas que protegem os circuitos de milímetro, o que permite que o conjunto tenha a capacidade de alterar suas formas até cruzar as barras de uma prisão microscópica sem perder a capacidade de agir juntos.
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Um robô do futuro
Embora o robô pareça um protótipo da máquina perigosa que vemos no Terminator 2 (1991), foi inspirada na vida real: em robôs que têm a capacidade de se deformar, dividir e fundir -se facilmente que nunca haviam sido reproduzidos pelos robôs.
Durante anos, os cientistas tentaram replicar essas características em sistemas artificiais, mas robôs sólidos sempre enfrentaram limitações da rigidez de seus materiais. Agora, a equipe coreana superou o desafio.
A pesquisa, publicada na ciência, em 21 de março, combina a maleabilidade de fluidos com estabilidade sólida. O resultado é um dispositivo que resiste aos impactos, recupera o formulário original e executa tarefas anteriormente impossíveis para máquinas rígidas.
Nos testes realizados, além de atravessar grades de metal, o robô líquido captura objetos e fusíveis com unidades semelhantes, e movendo -se em água irregular e terra, todo o ultrassom controlado. Os testes demonstraram eficiência contínua, mesmo após compressão extrema ou queda.
“O robô líquido ocorreu de um tipo de cubo de gelo de partículas que mais tarde derretemos, o que lhes permitiu manter sua estabilidade e coesão, mas sem rigidez inicial”, explica o engenheiro mecânico Hyobin Jeon, líder de estudo em um comunicado à imprensa.
Aplicações promissoras
Para os pesquisadores, a tecnologia pode revolucionar áreas como medicina e robótica. Em saúde, isso permitiria uma administração precisa de medicamentos ou intervenções cirúrgicas minimamente invasivas. Em desastres, os enxames desses dispositivos exploravam os detritos ou faziam limpeza química com precisão.
Os pesquisadores procuram expandir os recursos do dispositivo. “Queremos desenvolver uma maneira de controlar sua forma com ondas sonoras ou campos elétricos, criando rigidez em nosso alcance”, disse o professor Ho-Young Kim, co-autor do estudo. O próximo passo é adaptar o material para usos industriais, como a inspeção de máquinas complexas.
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