Elane da Silva Rodrigues corpo de Incio (Foto proeminente), 36, foi encontrado enterrado na quarta -feira (2/4) no assentamento de Oziel em Planaltina (DF). Ela foi supostamente assassinada por seu parceiro, identificada como Marcelo Inacio da Conconcição, 41, em 15 de janeiro passado.
O desaparecimento da vítima foi registrado em fevereiro deste ano. Elane morava com seu parceiro e dois filhos, 9 e 1 ano, em uma fazenda no assentamento. A família se mudou de São Paulo para o distrito federal por cinco meses.
A vítima foi vista pela última vez quando foi morta em um ponto de ônibus perto de onde morava perto do DF-110. Eu estava esperando um ônibus para um Centro de Referência de Assistência Social (CRAs), onde seria assistido. Naquela época, a vítima tinha um telefone celular e uma pasta com documentos.
Alguns minutos depois que a vítima foi embora, Marcelo a seguiu. Preocupado, devido às frequentes brigas do casal, a mãe e o irmão do suspeito foram atrás dos dois até o ponto de ônibus. No ato, eles encontraram apenas a garrafa de água Elane.
Depois de aproximadamente meia hora, Marcelo voltou para casa e disse à família que Elane havia levado um elevador para o BR-020. A partir de então, ele não era mais visto.
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Voltar ao local de assassinato
As testemunhas informaram à polícia que no dia seguinte Marcelo voltou ao ponto de ônibus e disse que prestaria atenção ao local. Ele voltou para casa horas depois, com uma ferramenta quebrada nas mãos, toda suja de barro e sem colocar o arbusto da área.
Desde aquele dia, Marcelo costumava ir à região de ponto de ônibus, pelo chão que andava, o que não era comum antes do desaparecimento de Elane.
Posteriormente, uma empresa de assistência técnica do Distrito Federal e da Extensão Rural (Emater) entrou em contato com Marcelo para descobrir por que Elane não participou do CRA.
O suspeito informou aos servidores que a vítima não compareceu ao serviço programado, pois teria ido abandonado sua família. No entanto, os parentes da vítima viram que o dispositivo telefônico de Elane foi usado pelo filho mais velho do casal e encontrou a pasta de documentos que ele carregava quando desapareceu.
O caso é investigado pela 16ª delegacia (Planaltina).