Comissões atrasadas, AESP reuniu 9 vezes em 5 meses

Os comitês permanentes da Assembléia Legislativa de São Paulo (ALESP) fecharam o quorum para apenas nove reuniões comuns nos cinco meses deste ano. A ALESP possui 21 desse tipo colegiado, além do Comitê de Ética e Reforma Parlamentar.

As comissões são responsáveis ​​por supervisionar o trabalho de secretarias de estado, incluindo a prerrogativa de chamar os secretários. Embora os secretários participem de sessões solenes, as frentes e reuniões parlamentares nos escritórios dos deputados, apenas o Secretário de Saúde Eleuss Paiva foi para uma reunião do comitê este ano: ele apresentou um saldo gerencial em março.

A análise dos méritos dos projetos e, no caso da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a avaliação da legalidade do texto também é a função dessas escolas. Os deputados que compõem as comissões também podem fazer medidas externas para supervisionar os serviços e são responsáveis ​​por aprovar os diretores das agências reguladoras.

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Alesp possui um departamento de apoio à comissão. Existem nove servos responsáveis ​​pela assistência técnica à universidade, desde a assistência em questões legislativas até o aluguel das salas, conhecido como Plenarinshos.

Os técnicos também trabalham em comissões de pesquisa parlamentar (CPI) e, portanto, acumulam trabalho em mais de uma universidade ao mesmo tempo. Em março, os nove servidores deste departamento receberam, juntos, R $ 229.600.

O número de reuniões foi levantado por Metrópole com base na publicação das atas das reuniões do comitê. A pesquisa não contou as reuniões para a eleição de presidentes e vícios.

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Na semana passada, nove comitês se reuniram para escolher seus presidentes: em seis dessas escolas, a eleição foi a primeira reunião do ano. Outros 12 comitês ainda não foram instalados. O Comitê de Ética também se reuniu para escolher o novo presidente em 13 de maio. Foi a primeira reunião do grupo desde junho do ano passado.


Presidentes de comissões eleitas

  • Caprt – admin. Relações Públicas e Trabalhistas: Solange Freitas (Unión)
  • CAD – Assuntos esportivos: Danilo Campetti (republicanos)
  • CCJR – Constituição, Justiça e Escrita: Thiago Auricchio (PL)
  • CDDC – Defesa dos Direitos do Consumidor: Jorge Wilson Xerife Consumer (republicanos)
  • CFOP – Finanças, Orçamento e Planejamento: Gilmaci Santos (republicanos)
  • CMADS – Ambiente e Des. Sustainável: Ricardo França (Somos)
  • CS – Saúde: Bruna Furlan (PSDB)
  • CSPAP – Segurança Pública e Penitenciária Ass: Major Meca (PL)
  • CTC – Transporte e Comunicações: Ricardo Madalena (PL)
  • CEDP – Conselho de Ética e Decoração Parlamentar: Olyim Delegate (PP)

Crítica da oposição

O líder do PSOL em Alesp, Guilherme Cortez, disse que a maioria dos comitês é muito pouco por falta de convocação dos presidentes, e especialmente devido à falta de quorum. Para ele, o baixo número de reuniões é uma escolha deliberada.

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“A ALESP trabalha para um sistema em que a maioria dos projetos avança por regime urgente e vota no Congresso de Comissões, o que esvazia o importante papel das comissões”.

No início do mês, a lentidão para a instalação das comissões foi criticada no plenário pelos parlamentares da oposição. O representante Thainara Faria (PT), líder da minoria em Alesp, disse que o Conselho de Administração estava quebrando o artigo 26 dos regulamentos internos da Câmara, que determina uma nova formação da Comissão com cada biênio da legislatura.

O líder da oposição, Antonio Donato (PT), lê em plenário, em 7 de maio, uma resposta do Presidente de Alesp, André Do Prado (PL). O deputado de PL disse que a instalação das comissões poderia atrasar projetos importantes que o governo enviou para a Alesp.

Na semana seguinte, os deputados aprovaram o reajuste de 5% do salário dos funcionários públicos e também o aumento do subsídio, na mesma porcentagem, para o governador Tarcisio de Freitas (republicanos), ao vice -presidente de Felício Ramuth (PSD) e aos secretários do Estado.

Quando perguntado sobre o atraso na instalação das comissões, Alesp declarou que “não há obstáculo ao regimento” e que “não há relação entre a formação do comitê e o voto do projeto no plenário”.

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