20 vacinas contra gripes de aviar aprovaram o uso no mundo

De acordo com um relatório publicado na revista científica The Lancet, vinte vacinas contra o vírus da gripe aviária já foram aprovadas para uso em humanos em diferentes partes do mundo.

Os imunizantes são armazenados para uso estratégico em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Japão, China, França, Bélgica, Finlândia, Austrália e membros da União Europeia. Até setembro de 2024, apenas a Finlândia havia iniciado um programa de vacinação H5N1 destinado a grupos de risco.


Entenda o que é gripe aviária

  • Também conhecido como influenza aviar, é um Doença viral altamente contagiosa Affeta principalmente as aves selvagens e domésticas, mas também pode afetar os seres humanos de baixo risco.
  • Entre os principais Sintomas apresentados em pássaros São dificuldade em respirar, descarga nasal ou ocular, espirros, incoordenação motor, pescoço rígido, diarréia e alta mortalidade.
  • Todas as suspeitas de gripe aviária, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita em pássaros, Deve ser notificado imediatamente ao Ministério da Agricultura através da inspeção de defesa agrícola.

Segundo o estudo, os imunizadores têm um perfil de segurança considerado favorável. Os dados clínicos envolvem pelo menos 32.000 pessoas. As reações adversas mais comuns foram leves ou moderadas, semelhantes às observadas com vacinas sazonais: dor no local da aplicação, fadiga e dor de cabeça.

As crianças tiveram uma frequência mais alta de reações sistêmicas. No entanto, a segurança em mulheres grávidas, mulheres e pessoas com comorbidades ainda não se estabeleceram.

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Para Paulo Ernesto Gewehr, representante da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIM) no Rio Grande do Sul, essa lacuna pode dar uma resposta mais ampla ao início de uma possível pandemia.

“A falta de dados em grupos como mulheres grávidas e pessoas com doenças pré -existentes pode limitar o uso dessas vacinas no início”, diz ele. Defenda a aceleração de estudos com esses públicos e o desenvolvimento de estratégias específicas de imunização.

Como as vacinas funcionam?

Os imunizadores usam duas plataformas principais: o vírus inativado, produzido com o vírus atenuado de frango e vírus, feito de culturas celulares. A maioria das vacinas inclui adjuvantes, substâncias que intensificam a resposta imune e reduzem o número necessário de antígenos.

Segundo Gewehr, os adjuvantes permitem que uma dose mais baixa da vacina seja suficiente para gerar proteção, o que causa lucros logísticos.

“Eles reduzem a quantidade necessária de antígeno e isso facilita e acelera a produção em grande escala, algo essencial durante emergências de saúde pública, quando há uma grande demanda por vacinas”, diz o especialista.

Todas as vacinas licenciadas seguem um esquema de duas doses, mas dez delas têm uma dose de reforço para alguns grupos.

Os imunizadores induziram respostas imunológicas adequadas em todas as faixas etárias comprovadas e alguns mostraram eficácia contra variantes como vestidos 2.3.4.4b, detectados em aves e gado desde 2024.

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Divulgação

O Brasil tem uma vacina candidata esperando por evidências em humanos

O Instituto Butantan desenvolveu uma vacina monovalente contra o vírus H5N8, considerada uma variante de alta patogenicidade. O imunizador espera que a autorização da Agência Nacional de Vigilância da Saúde (ANVISA) inicie testes clínicos em humanos, que devem avaliar sua segurança e capacidade de gerar anticorpos.

Segundo Esper Kall, diretor de Butan, a proposta é ter uma estratégia de preparação. “Não estamos apenas trabalhando nessa vacina candidata, mas também estamos desenvolvendo uma rota tecnológica que pode ser dita se o vírus mudar”, explicou ele em comunicado.

O instituto também mantém um lote de reserva de vacinas, que pode ser usado em um cenário de emergência. A proposta é apoiada por uma resolução ANVISA nas vacinas contra influenza pré-Pondemic. É a primeira solicitação de registro feita com base neste novo regulamento.

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