O governo não luta contra as licenças e expõe o isolamento marítimo

Os membros importantes do Luiz Inacio Lula da Silva (PT) as equipes do governo não se opõem ao projeto de lei da Lei de Licença Ambiental (PL), colocando o ministro Marina Silva (Meio Ambiente) em uma posição isolada contra a proposta. Aprovado na semana passada no Senado, o texto seguido para a análise da Câmara dos Deputados.

Um dos pontos mais sensíveis da proposta é a licença ambiental especial (LAE), cujo objetivo é acelerar a licença de empresas consideradas estratégicas para o país. Essa classificação dependerá da proposta semestral do Conselho do Governo com uma opinião técnica conclusiva e deve ser apresentada em 12 meses.


Licenças PL

  • O texto aprovado pelo Senado recebe várias críticas dos setores ligados à proteção ambiental e às comunidades tradicionais.
  • Um dos extratos estabelece que a licença de adesão e comprometimento (LAC) será baseada na auto -decoração do empreendedor, que não requer impacto prévio e definição de condições.
  • A licença ambiental especial (LAE) será destinada a projetos estratégicos, com uma opinião técnica publicada dentro de 12 meses.
  • Um dos pontos criticados é a retirada do poder significativo técnico de agências colegiadas, como o Conselho Nacional Ambiental (Conama) e os conselhos estaduais.
  • O texto também permite a manifestação de organizações competentes apenas para territórios indígenas ou de quilombola que foram aprovados ou intitulados. Isso, de acordo com os críticos do texto, prejudica a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

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O Ministério do Meio Ambiente apresentou uma opinião contrária à proposta do dia em que foi a votação no Plenário do Senado. Segundo Marina Silva, o artigo tem problemas porque exclui as comunidades tradicionais de processos de licença e não requer estudos de impacto anteriores para empresas de tamanho médio.

“Um dos pontos de PL mais críticos é a aplicação da modalidade de licença simplificada (LAC), com base na auto -definição do empreendedor. A proposta permite que possíveis empresas de tamanho médio e poluente usem esse mecanismo sem a exigência de estudos de impacto anteriores e a definição de condições ambientais específicas”, diz a nota.

Marina Silva, no entanto, tem uma posição solitária na Esplanade de Ministérios, com outros membros do governo Lula, até defendendo publicamente a aprovação do texto. Os ministros Rui Costa, da Câmara Civil, e Carlos Fávaro, da Agricultura, são alguns que estão na posição do ministro.

“Eu acho que é um projeto que progride muita sem notificação. Acho que é um projeto de lei que, quando se tornar a lei, dará à Brasil uma grande capacidade, especialmente para licenciar obras de infraestrutura, o que garantirá o crescimento sustentável do Brasil. Porque o crescimento econômico deve ser combinado em investimentos em infraestrutura”, argumenta o chefe da agricultura.

Como os governos anteriores, Lula adotou um posicionamento de desenvolvimento, com investimentos em obras de infraestrutura e combustíveis fósseis. Essa ação aumenta precisamente em uma das principais bandeiras marinhas Silva, que é a luta contra as mudanças climáticas.

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ELE Metrópole Ele falou com partes do governo federal que criticou a posição tardia de Marina Silva, enquanto outros agentes do Planalto Palace avançaram para a aprovação do assunto.

Marina, por outro lado, recebeu apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), que expressou preocupação com o texto, mas o gesto não indica um alinhamento interno no governo. “A proposta representa contratempos sérios na proteção dos direitos indígenas e da preservação ambiental, além de enfrentar a Constituição Federal e os Tratados Internacionais ratificados pelo Brasil”.

O projeto de licenciamento não deve ser votado agora na Câmara dos Deputados. O presidente da Câmara, Hugo Motta (republicanos-PB), adotou a tradição de apresentar a agenda na próxima semana toda quinta-feira. Com isso, o assunto não é esperado, mas não significa que possa ser incluído no último minuto na programação plenária.

A Frente Parlamentar Ambiental procurou o líder do Paraibano para tentar impedir que o assunto fosse para a análise plenária, uma vez que a Câmara demonstrou uma tendência cada vez mais de desenvolvimento.

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Foz do amazonas

A licença ambiental não é a única questão em que Mariana Silva foi isolada na Esplanada dos Ministérios. O ministro também foi o único a defender a opinião técnica do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis ​​(Ibama), ao contrário da exploração de petróleo na boca das Amazonas.

No entanto, o município deu lugar às pressões políticas e avançou na libertação da exploração na região. O presidente de Ibama, Rodrigo Agostinho, aprovou o Plano de Proteção e Serviço da Fauna de ondas (PPAF) para atividades na Foz do Amazonas. A decisão, no entanto, contradiz a opinião técnica, que indica que o planejamento não resolve os problemas já indicados.

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