Placo Esthafter: o STF continua a ouvir mais 5 testemunhas de Torres

A Suprema Corte federal (STF) prossegue, na quarta -feira (28/5), com as audiências de testemunhas indicadas pelo ex -ministro da Justiça, Anderson Torres, na ação criminal que investiga uma suposta tentativa de manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas eleições de 2022.

As audiências são realizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, em relação ao processo. No total, cinco testemunhas de defesa de Torres devem ser ouvidas ao longo do dia (Veja a lista abaixo).

Entre os nomes estão as pessoas que tiveram uma performance direta durante as ações de 8 anos, como o general Gustavo Henrique Dutra, então comandante militar do Planalto e o coronel da polícia militar do distrito federal (PMDF) Jorge Henrique da Silva.

O coronel é o autor de um relatório de inteligência produzido em 6 de janeiro, dois dias antes dos atos, que alertaram sobre o risco de invasão de edifícios públicos na esplanada dos ministérios. O documento foi preparado para subsidiar o então secretário de segurança do DF, neste caso, o próprio Anderson Torres.

Torres nega ter acesso ao documento

Torres, no entanto, afirma que não tinha acesso ao relatório preparado de lado antes de viajar para os Estados Unidos, onde estava no dia dos fatos. O coronel já declarou, em comunicado à Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF), que o documento foi transmitido ao seu chefe imediato, a delegada Marília Alencar, também exigiu no processo.

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Até agora, a Suprema Corte ouviu testemunhas indicadas pelo Gabinete do Procurador -Geral (PGR), ou seja, a acusação, bem como os deponentes indicados pelo colaborador e pela antiga união das ordens Mauro Cid; pelo general Walter Souza Braga Netto; pelo deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ); pelo ex -comandante da Marinha, o almirante Garnier Santos; e ex -ministro do Escritório de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno.

Veja as testemunhas das torres programadas para nesta quarta -feira, a partir das 8h:

  • Antonio Ramiro Lourenzo;
  • Gustavo Henrique Dutra, general do exército e ex -comandante militar do platô;
  • Marcio Phurro;
  • Jorge Henrique da Silva, coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF);
  • Rosivan Correia de Souza, tenente -coronel do PMDF.

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Hugo Barreto/Metropolis

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Anderson Torres foi ministro da Justiça de Bolsonaro e será acusado pelo PF

Hugo Barreto/Metropolis

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Execretário de Segurança Pública de DF, Anderson Torres, na reunião da CPMI de 11 de janeiro no Congresso Nacional

Vinícius Schmidt/Metropolis

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Ex -Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres foi acusado de uma associação criminal, abolição violenta da Lei Democrática e Coup D’Etat

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Torres pede para acariciar com ex -comandantes do Exército e Aeronáutico

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Vinícius Schmidt/Metropolis

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Papel de Anderson Torres

Ao denunciar Anderson Torres, o procurador -geral, Paulo Gonet, disse que o ex -secretário de Segurança do Distrito Federal ingressou em uma organização criminosa desde junho de 2021.

De acordo com o escritório do promotor, o grupo, que seria dirigido pelo ex -presidente Jair Bolsonaro (PL), teria atuado nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e “usado a violência e a séria ameaça com o objetivo de impedir o governo regular dos poderes da república e depositar um governo legitimamente elaborado”.

A primeira evidência de Torres na suposta trama, de acordo com Gonet, remonta a um Bolsonaro ao vivo em 2018, no qual o então ministro “contribuiu para a propagação de inidotes no sistema de votação eletrônica”.

Com respeito especificamente os atos de 8 de janeiro, Gonet disse que as torres e outros membros das forças de segurança “revelaram os não -compostos deliberados com seu dever, como parte de suas responsabilidades na segurança pública, evitando exatamente as barbarazas”.

“A seriedade das informações que não foram mais compartilhadas confirma que havia omissão intencional de garantidores de ordem pública, a favor do plano disruptivo da organização criminal. Eles não cumpriram os deveres inerentes à responsabilidade de evitar eventos prejudiciais”, disse o Procurador -Geral.

Anderson Torres nega todas as acusações.

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