O ministro da Seguridade Social, Wolney Queiroz, revelou, em uma audiência na Câmara dos Deputados na terça -feira (10/6), a lista das três entidades que teriam roubado aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INS). A agência está no centro de um escândalo de desconto que não está autorizado a aposentadoria e pensões, revelado pelo Metrópole.
“Após 3 milhões de respostas de aposentados, temos a classificação de associações fraudulentas”, disse ele. O lançamento da lista do ministro, com base nos dados coletados até terça -feira à tarde, é o seguinte:
- Associação de aposentados mutualistas para benefícios coletivos (AMBEC).
- Confederação Nacional de Agricultores da Família (Confere).
- Clube de benefícios do Brasil Loving (ABCB).
“Os três maiores fraudadores, de acordo com os números encontrados até agora à tarde, dos três milhões de respostas dos aposentados, são exatamente as três associações que tiveram a lei autorizada no último governo”, disse ele. “O ladrão entrou na casa entre 2019 e 2022”, enfatizou Wolney.
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Pesquisa de fraude
O ministro também declarou que foi durante o governo de Luiz Inacio Lula da Silva (PT) que “a fraude cambaleou, os descontos cessaram e haverá o reembolso dos aposentados”.
O ministro da Seguridade Social foi ouvido pelos parlamentares, na terça -feira, em uma sessão conjunta dos comitês para a defesa dos direitos dos anciãos e do Seguro Social, Assistência Social, Infância, Adolescentes e Família, ambos da Câmara dos Deputados.
Também durante a sessão, Wolney disse que teme que a abertura de um Comitê de Pesquisa Parlamentar (IPC) para determinar a fraude para o INSS possa atrasar a compensação às vítimas de descontos indevidos.
Scandal de INSS
O escândalo do INSS foi revelado por Metrópole Em uma série de relatórios publicados em dezembro de 2023. Três meses depois, o portal mostrou que a coleção de entidades com descontos mensais aposentados havia demitido, atingindo R $ 2 bilhões em um ano, enquanto as associações responderam a milhares de demandas por tensões seguradas.
Os relatórios de Metrópole Eles levaram à abertura de uma investigação da Polícia Federal (PF) e forneceram as conclusões do Controlador Geral da União (CGU). No total, 38 artigos do portal foram listados pelo PF na representação que deu origem à operação sem desconto, lançada em 4/23 e culminou nas demissões do INS e no ministro da Seguridade Social, Carlos Lupi.