“Cada um dispara de lado”, diz Lewandowski sobre segurança no país

O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, criticou, na sexta -feira (13/6), a falta de integração entre a União, os Estados e os municípios para combater o crime organizado e disse que o Brasil tem mais cooperação com outros países da área do que entre suas próprias entidades federativas.

“Hoje, temos uma extraordinária rede de cooperação internacional, muito forte. Mas, infelizmente, temos 26 estados e o distrito federal, e não temos o mesmo diálogo que temos no plano internacional. Todos trabalham sozinhos”, disse o ministro durante um painel realizado pela Universidade de Santo Amaro, em um hotel no centro de São Paulo.

Lewandowski participou de um debate de segurança junto com o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB) e ex -ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. Em seu discurso cerca de aproximadamente 20 minutos, o ministro discutiu as transformações do crime nas últimas décadas.

“O crime é um fenômeno organizado, pequeno ou grande. A organização por trás desse crime não é mais o esforço de uma pessoa. Temos que enfrentar o crime nacional organizado e até organizado. É claro, é claro, que enfrenta esse crime”, disse o ministro, que defendeu os pontos principais do Congresso PES, proposto por sua administração na pasta Justiça e está em discussão no Congresso do Congresso.

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“Estamos criando um tipo de deles [da Segurança]um sistema único que visa integrar todas as forças de segurança na Federação Brasileira. Colocando seus próprios fundos, bem como a agência de saúde e educação, estabelecendo contorlantes e pessoas, um pouco expandindo o poder da polícia federal e também a polícia federal da estrada “, disse o ministro, que enfatizou que o texto não pretende alterar a autonomia dos estados sobre a administração das policiais militares e civis.

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Segurança do PEC

  • O PEC da segurança pública está sendo processada na Câmara dos Deputados. No momento, o texto está experimentando análises e discussões na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A expectativa é que o relator da Comissão, o deputado Mendonça FILHO (Union-PE), apresente a opinião no final de junho.
  • Na quarta -feira passada (11/6), uma audiência pública no CCJ recebeu os presidentes de duas entidades representativas dos prefeitos, Frente Nacional dos Prefeitos e Prefeitos e Confederação Nacional de Municípios, que criticaram a proposta.
  • O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que preside a frente nacional dos prefeitos, argumentou que a segurança pública não pode ser tratada como um problema social e também solicitou maior clareza no PEC sobre os poderes de cada entidade federativa e as fontes de financiamento.
  • Após o evento em São Paulo, em conversas com jornalistas, Ricardo Lewandowski disse que a idéia geral de PEC está sendo bem recebida pela oposição e pela comunidade empresarial. Ele disse, no entanto, que vê como algo natural, o texto foi modificado em alguns momentos durante o processo no Congresso.
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Cortes de segurança

O ministro também lamentou o recente corte de gastos do governo em dois fundos focados no financiamento de políticas de segurança. Lewandowksi declarou que a redução ocorreu em todas as áreas do governo.

“Temos uma estrutura fiscal e um teto de despesas, essa é até a vontade do Congresso Nacional. Sofremos cortes consideráveis, especialmente em dois fundos importantes, que é o Fundo Nacional de Segurança Pública e o Fundo de Políticas Penitentiárias. Sofremos um corte de quase meio bilhão e agora outro corte de quase 160 milhões de reais”, disse ele.

Ricardo Lewandowski argumentou, no entanto, que o governo encontra alternativas para atender às demandas na área. “O grande desafio é encontrar novas fontes de financiamento. Uma das idéias é finalmente tributar as apostas, que realmente têm renda muito alta e que uma parte dos impostos pode ser direcionada à segurança pública. Finalmente, precisamos encontrar novas fontes de financiamento”, argumentou.

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