Apesar da determinação do Tribunal Trabalhista Regional da 15ª Região para a Companhia Brasileira de Post e Telegraph (ECT) de retornar à frente, a instituição publicada, segunda -feira (30/6), uma circular que define que alguns funcionários específicos devem continuar com o teletrabalho.
O texto foi lançado após as 20h, quando todos os funcionários já haviam assinado a alteração no contrato de trabalho para retornar à frente desde terça -feira (1/7).
A circular estabelece que os Correios manterão alguns grupos de funcionários específicos. Eles são:
- Quem tem filhos, fuga ou filhos sob custódia judicial de até seis anos;
- que lidam com crianças com deficiência ou pessoas com deficiência;
- Funcionários protegidos por decisão judicial ou entrada por processo de seleção.
“A área médica já avaliará individualmente as aplicações de teletrabalho devido a razões de saúde.
A decisão do TRT cumpriu a aplicação de ajuda de emergência da Associação dos Correios. A ação foi determinada pelo juiz Guilherme Bassetto Petek em 11 de junho.
De acordo com a solitação da Associação dos Correios, a alteração do regime trabalhista remoto para face foi realizado unilateralmente e não respeita o artigo de consolidação da Lei do Trabalho (CLT). Além disso, de acordo com a entidade, o teletrabalho no estado foi implementado por instrumentos normativos internos e aditivos contratuais.
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Correios suspensos em férias e trabalho remoto
Em maio deste ano, dias após a perda multimilionária em 2024, os correios suspenderam as férias e o trabalho remoto dos funcionários. Em circular obtido por MetrópoleA empresa diz que está descrevendo estratégias para expandir a renda e gerar novos negócios, enquanto implementam um plano de redução de custos.
“Enfrentamos um desafio importante: a necessidade de reduzir as despesas. Ao mesmo tempo, temos a oportunidade de demonstrar mais uma vez a força e a resistência de nossa empresa. Para isso, cada um de nós é uma peça fundamental nesse processo”, diz o documento.
Correios
- A empresa estadual encerrou 2024 com uma perda de R $ 2,6 bilhões.
- O déficit é quatro vezes maior que o registrado no ano anterior, que foi de US $ 597 milhões.
- É a primeira vez desde 2016 que os Correios têm uma perda multimilionária em suas operações. Naquela época, a empresa estava vermelha em R $ 1,5 bilhão (equivalente a R $ 2,3 bilhões, em valores atualizados).