A segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), também chamado de “inimigo das competições”, tem uma concentração de 62,95% de registro em apenas três dos nove blocos de corrida. Os dados foram publicados no sábado (26/7) pelo Ministério da Administração e Inovação (MGI), que representou um total de 761.528 registrados para as 3.652 vagas disponíveis.
O bloco com o mais registrado é o Nove, que é intermediário para a área regulatória, com 177.598 candidatos. É seguido pela administração cinco com 173.829. O terceiro é o bloco de Seguro Social, Saúde e Assistência, com 127.970 mil. Essas eram as áreas com mais de 100.000 assinantes.
Veja como era a divisão:
Ou seja, os seis blocos restantes obtiveram apenas 37,05% dos assinantes, distribuídos dessa maneira:
- Bloco 2, cultura e educação, com 69.507;
- Bloco 7, Justiça e Defesa, com 54.029;
- Bloco 6, de desenvolvimento socioeconômico, com 44.441;
- Bloco 4, para engenharia e arquitetura, com 41.245;
- Bloco 8, intermediário de saúde, com 37.075; e,
- Bloco 3, Ciência, dados e tecnologia, registrados com 35.834 registros aprovados.
Segundo o MGI, os blocos 9 e 8 têm vagas que exigem um nível de educação em relação à escola secundária ou técnica. Enquanto isso, outros se destinam a candidatos com ensino superior.
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Os 761.528 registros representam uma queda repentina em relação à primeira edição da CNU, realizada em 2024, que tinha 2,1 milhões de assinantes. O concurso deste ano, de acordo com a MGI, registrou pessoas em todos os estados brasileiros, de 4.951 municípios.
No total, existem 3.652 vagas em 32 órgãos e entidades e testes em 228 cidades. A distribuição de registros por região era assim:
- Sudeste: 247.838
- Nordeste 229.436
- Meio oeste 150.870
- Norte 84.651
- Sul 48.733