O coronel federal Meira (PL-PE) fez uma cabana na porta do STF, na manhã de terça-feira (25/3), depois de ser inicialmente impedido de entrar na plenária da primeira classe do tribunal a acompanhar o julgamento de Jair Bolsonaro.
Os vídeos que circulam nas redes sociais mostram o parlamentar de Pernambuco visivelmente exaltado com os guardas de segurança na entrada do Supremo. Meira até blasfemias contra membros da polícia judicial.
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Mário Agra/Câmara de Deputados
“‘Para um cachorro que deu à luz, fodendo! Eu sou um coronel, sou vice -presidente. Você tem que respeitar essa porra. Ou me respeitar ou me respeitar … já está cheio … está ferrado, eu sou um coronel, sou vice -presidente”, gritou o deputado.
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Para a coluna, o coronel Meira disse que protestou na entrada do prédio do STF, porque ele supostamente precisava estar fora de julgamento, enquanto os servidores teriam ocupado espaço na sessão: a tese de que o consultor supremo Nena.
“Eu protestei porque sou um deputado. Eles colocaram os servidores dentro, mas não colocaram os deputados. Pelo menos 15 deputados foram deixados de fora”, disse o congressista.
Além do coronel Meira, outros deputados federais de bolso também foram inicialmente proibidos na entrada do Supremo. Entre eles, Gustavo Gayer (Novo-G), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Marcos Pollon (PL-MG) e Capitão Alden (PL-BA).
“Ficamos lá por alguns minutos tentando entrar e irmos procurar em outro lugar”, disse Gayer à coluna.
O que o STF diz
O Aviso de Comunicação do STF explicou à coluna que os deputados acima mencionados chegaram “após o início” da sessão de primeira classe e foram instruídos a acompanhar a segunda aula. Então, no entanto, eles foram autorizados a ir para a primeira classe.
Segundo o tribunal, todos os deputados que aguardavam a libertação entraram. Isso inclui Zucco (PL-RS), o atual líder da oposição na Câmara e os deputados Zé Trovão (PL-SC) e o coronel Chrisostomo (PL-RO).
Também de acordo com a equipe do STF, o juiz aposentado Sebastião Coelho, advogado de Filipe Martins, ex -consultor dos assuntos internacionais do governo de Bolsonaro, era lama porque “ele não foi credenciado anteriormente para participar”.