A prisão da Câmara do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) deve remover a defensiva da Suprema Corte Federal (STF) no início da taxa imposta pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brasil. A avaliação do governo é que a medida, tomada na segunda -feira (4/8) pelo ministro Alexandre de Moraes, pode reverter a lógica da lei na campanha para desligar o tribunal, incluindo a taxa dos Estados Unidos para o Brasil.
A leitura compartilhada pelo centro do governo de Lula é que a imposição de novas medidas de precaução a Bolsonaro levará seus apoiadores a ser mais cautelosa quando se trata de 50% de impostos para produtos brasileiros. O mais esperançoso avalia que alguns podem até trabalhar contra a medida anunciada por Trump.
Esta ala governamental também avalia que Moraes deu a mensagem de que não há limite para as reações judiciais, incluindo uma possível prisão de Bolsonaro no regime fechado, se o grupo insistir na violação das medidas. O ex -presidente já foi apresentado a várias precauções, como a proibição do uso de redes sociais e a obrigação da coleção noturna (das 19h às 6h) e nos fins de semana e feriados.
Na decisão desta segunda -feira, Moraes declarou que houve a violação de medidas anteriores. Ele já havia alertado o discurso de Bolsonaro no Congresso na semana passada. A prisão da Câmara foi decretada depois que o ex -presidente participou, por telefone, uma manifestação realizada no domingo (3/8) no Rio de Janeiro. A entrada foi republicada por seus filhos, o conselheiro do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas redes sociais.
“A justiça não permitirá que um réu faça bobagem, pensando que ficará impune por ter um poder político e econômico. A justiça é a mesma para todos. O réu que deliberadamente não tem medidas de precaução, a segunda vez e deve sofrer as consequências”, diz Moraes na decisão.
Além da prisão domiciliar, Bolsonaro deve atender às seguintes medidas:
- Proibição de visitas, exceto seus advogados regulares e outras pessoas anteriormente autorizadas pelo Supremo Tribunal.
- Expresse a proibição de usar telefones celulares, tirar fotos ou gravar imagens durante as visitas.
- Proibição de uso móvel, diretamente ou por terceiros.
- Manutenção expressiva de proibições anteriores para manter contatos com embaixadores e autoridades estrangeiros, bem como o uso de redes sociais, direta ou indiretamente por terceiros.