O ministro das Finanças, Fernando Haddad, disse na segunda -feira (4/8) que o Brasil está interessado em negociar vários acordos de cooperação com os Estados Unidos. Para ele, o relacionamento que durou 200 anos pode ser intensificado para gerar benefícios para os dois países.
“Temos minerais críticos e terras raras, os Estados Unidos não são ricos nesses minerais. Podemos fazer acordos de cooperação para produzir baterias mais eficientes. Na área tecnológica, temos muito a aprender e muito a ensinar”, disse ele em entrevista à BandNews.
Haddad também disse que o Brasil tem o desejo de participar mais do comércio bilateral, especialmente em investimentos estratégicos, como data centers, mencionados pelo ministro como fundamental para garantir a soberania nacional.
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“O Brasil lidera os Estados Unidos em direitos humanos”
Quando perguntado sobre o uso da lei e sanções de Magnitsky ao Ministro da Suprema Corte (STF), Alexandre de Moraes, Haddad argumentou que o Brasil está à frente dos Estados Unidos nos direitos humanos.
“Em meu lugar, o Brasil está à frente dos Estados Unidos quando se trata de direitos humanos. Não estamos deportando ninguém, não estamos perseguindo a universidade, não estamos perseguindo dissidentes”, disse ele.
Haddad também disse que pretende mostrar ao governo dos Estados Unidos como o judiciário brasileiro trabalha, afirmando que a democracia brasileira é diferente dos americanos.
“O problema não é o juiz, há o problema de evidências, confissões, acusações, fatos concretos esclarecidos, e isso não mudará a mudança de um juiz”, disse ele, referindo -se ao caso do ex -presidente Jair Bolsonaro.
Para ele, o judiciário está lidando com a questão com uma seriedade bem -dever, pois os fatos são graves e estão sendo tratados dessa maneira. Ele também avaliou que o Brasil tem os mecanismos necessários para se correlacionar, se aplicável, e que ninguém precisará de uma classe de democracia para o país.