A polícia civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) prendeu 11 pessoas, nesta quinta -feira (12/6), para manter a prisão privada de 62 pacientes em uma comunidade terapêutica que lida com os viciados em drogas no bairro de Santa Cândida de Itaguaí, Baixada Fluminense.
Segundo a corporação, os pacientes permaneceram em condições não saudáveis e, se tentaram escapar da cena, sofreram punições como privação de alimentos, visita à família e, em alguns casos, agressão física.
As investigações começaram em outubro do ano passado, após a morte de uma das boas -vindas do local, identificada como Carlos Alberto da Silva de Oliveira. Antes da morte, Alberto entrou no Hospital Municipal de São Francisco, com pneumonia.
Depois disso, os agentes analisaram as circunstâncias da morte da vítima. Segundo a polícia, durante a investigação, foram coletadas informações sobre os abusos que foram praticados contra pacientes que entraram na clínica, chamados “comunidade terapêutica para reiniciar”.
Prisão dos 11 suspeitos
O espaço funcionou clandestinamente em uma propriedade localizada na Dona Elizabeth Street, número 10. Dado esse fato, o tribunal emitiu uma ordem de busca e verificação e cumprido quinta -feira. Os 62 presos resgatados do local estavam em uma situação degradante, de acordo com os agentes.
Na cena, as vítimas foram observadas por dois administradores e nove monitores. Eles foram pegos mantendo os doentes na prisão particular e depois presos na clínica. A ação foi apoiada pelo promotor da região.
Os detidos foram levados para a delegacia, onde foram acusados pela lei por prisão privada e pela Associação Criminal.