Casos de violação contra vítimas considerados vulneráveis, como pessoas doentes, com deficiência e/ou menores, por exemplo, representam 76% do número total de ocorrências de crimes no estado de São Paulo. De acordo com os dados do Ministério da Segurança Pública (SSP), no total, no primeiro trimestre deste ano, 3.862 ocorrências à polícia, 2.932 contra vulneráveis.
Além disso, no estado, as violações cresceram 13% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo corte no ano passado. No primeiro terço do ano passado, 3.401 casos de crime foram registrados contra 3.862 de 2025.
De acordo com o relatório publicado pelo SSP em capital, houve um aumento de 15%, enquanto na região metropolitana cresceu 28%. O número não representa a violação tentada ou não houve casos consumidos.
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Na capital, 815 vítimas de estupro registraram os casos este ano. Já na região metropolitana, composta por 39 cidades de São Paulo, foram relatadas 822 ocorrências. No mesmo período de 2024, foram registradas queixas de 706 e 641, respectivamente.
Violações vulneráveis são a maioria
De janeiro a março deste ano, no estado de São Paulo, 930 vítimas com mais de 18 anos e saudáveis já foram atacadas pelo crime, contra 2.932 vulneráveis. O número é 13% maior do que no mesmo período de 2024, que teve 2.593 queixas.
Também de acordo com o relatório do SSP, o interior de São Paulo é a região com a maioria dos casos de violação contra vulneráveis registrados. Neste primeiro terço, foram relatadas 1.688 ocorrências. O número é 8% maior que no ano passado, quando 1.563 queixas foram feitas à polícia.
O que o SSP diz
Procurado Metrópole, O Ministério da Segurança Pública explicou que a luta contra a violência contra as mulheres, incluindo casos de estupro, é tratada como uma prioridade no portfólio. Em um comunicado, a agência enfatizou que investiu em políticas públicas, incentivou a denúncia a reduzir as melhorias decepcionadas e promovidas na atenção às vítimas.
O Secretariado enfatizou que o estado de São Paulo possui 14 unidades da Polícia de Defesa das Mulheres (DDMs) e 162 quartos em delegacias de polícia com equipes preparadas para lidar com situações de violência de gênero.
Além disso, a agência lembrou na cabine de Lila, um espaço reservado para a recepção exclusiva das vítimas, bem como o aplicativo SP Woman, que fornece um botão para solicitações imediatas de ajuda.