Ao norte de SP, lidera a epidemia de dengue, mas o pior distrito está no sul

As áreas norte, sul e oeste de São Paulo são as pessoas com o maior número de distritos administrativos da epidemia de dengue na cidade. No total, 53 dos 96 distritos da capital do estado, ou 55%, registram mais de 300 casos da doença por 100.000 habitantes (Veja o mapa abaixo), condição que configure a epidemia para a Organização Mundial da Saúde (OMS). As três regiões representam 43 dos 53 distritos, ou 81%.

A informação é do último Boletim Epidemiológico publicado na segunda -feira (26/5) pela Coordenação de Vigilância da Saúde (COVISA) do Ministério Municipal de Saúde de São Paulo (SMS).

Proporcionalmente, o distrito mais afetado pela dengue no município é Jardim ânggela, na zona sul, onde existem 1.906,5 casos por 100.000 habitantes. Para os propósitos da comparação, em toda a capital do estado, o número total de notificações de pacientes com dengue é de 49.919, o que é equivalente a 415,8 por 100.000 habitantes, número seis vezes mais baixo que o distrito.

No entanto, a área que mais sofre da doença é o norte. Das 18 regiões administrativas que compõem essa área, 17 estão em uma situação epidêmica. Além da alta proporção de distritos afetados, que excedem 94%, as taxas de incidência também são altas. Entre as piores regiões estão o leitura, o Brasilândia, a Casa Verde, a paróquia de O e o Park São Domingos, todos mais de 700 casos por 100.000 habitantes.

Veja, então o mapa interativo com a incidência de dengue na cidade por distrito (basta clicar na região ou procurar o nome do bairro):

Tanto a zona oeste quanto o sul têm 13 de seus 15 distritos administrativos em uma situação epidêmica. No oeste, as taxas mais altas são encontradas em Rio Emch (883.1), Raposo Tavares (798,7), Jaguara (648.2) e Lapa (645,7). Já no sul, além do caso mais alarmante da cidade, os distritos de Capão Redondo (871), Marsilac (609,2) e Campo Belo (596.2).

A única área que não tem caso de epidemia é o centro. A zona leste e sudeste representa 18% dos distritos epidêmicos juntos. Em seguida, o relatório separou os 10 distritos da cidade com o maior número de casos de incidência de doenças.

Ações do Conselho da Cidade

ELE Metrópole Ele perguntou à cidade de São Paulo sobre as ações que estão sendo tomadas para combater a epidemia nas três regiões, especialmente em Jardim ângella.

Em resposta, a administração municipal não concedeu informações específicas sobre as áreas. No entanto, ele declarou que as atividades de intensificar a luta contra a dengue ocorrem em todas as regiões da capital, concentrando -se nos distritos administrativos com a maior incidência da doença.

“O monitoramento do estágio epidemiológico é constante e, em 2025, mais de 5,9 milhões de ações foram realizadas para combater a dengue, incluindo visitas domiciliares, o bloqueio da reprodução, os nebulizadores, a aplicação de larvicidas em pontos estratégicos e com lugares difíceis, além de campanhas educacionais para a preocupação da população”, dizem a população.

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Em maio, a gestão de Ricardo Nunes (MDB) estabelece que mais de 118.000 propriedades foram visitadas em ações de bloqueio de reprodução e que mais de 7.400 blocos foram submetidos a nebotos.

“É essencial lembrar que a maioria dos sites de reprodução está dentro das casas; portanto, o governo precisa ter o apoio de toda a população. Mesmo com a redução, não podemos impedir a atenção”, diz a coordenadora de vigilância da saúde, Mariana de Souza Araújo.

Padrão epidemiológico

O infectologista Filipe Pialli do Hospital Alemão Oswaldo Cruz explica que a história epidemiológica da dengue no município de São Paulo seguiu um padrão recorrente nos últimos anos. Em geral, após um ano de epidemia com um grande número de casos, o ano seguinte tende a seguir a mesma tendência, mas em um nível menor. Isso aconteceu, por exemplo, em 2015 e 2016.

“Observamos um padrão muito semelhante agora. Em 2024, houve uma grande epidemia, com mais de 620 mil casos da doença. Em 2025, observamos uma incidência significativa, mas em um nível mais baixo do que no ano anterior”, explica o infectologista.

Segundo o médico, a incidência de dengue começa a aumentar nas primeiras semanas do ano, impulsionada principalmente por condições climáticas favoráveis ​​à proliferação de mosquitos Aedes AegyptI. O pico geralmente ocorre entre abril e maio, entre a 13ª e a 14ª semana epidemiológica do ano e, a partir deste ponto, os casos tendem a diminuir. “A partir das próximas semanas, provavelmente devemos observar uma redução no número de casos”, diz Filipe Pialli.

Os dados atuais se referem à vigésima semana epidemiológica. Segundo a cidade, entre as semanas 14 e 18, houve uma queda de 32% na notificação de casos de dengue.

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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada de mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, possui os principais sintomas: dor corporal e febre alta. Considerado um sério problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

João Paulo Burini/Getty Images

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Aedes aegypti tem hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e precisa de água estagnada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultos após a eclosão dos ovos dentro de 10 dias

João Paulo Burini/ Getty Images

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A infecção humana ocorre apenas com a mordida de mosquitos femininos. Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva quando se alimenta de sangue, necessário para que os ovos ocorram

João Paulo Burini/ Getty Images

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Em geral, a dengue tem quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada com cada um desses microorganismos e gerar imunidade permanente para cada um deles, ou seja, é possível infectar até quatro vezes

Bloomberg Creative Photos/ Getty Images

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Os primeiros sinais geralmente não são específicos. Eles aparecem aproximadamente três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dor e dor nas articulações, fraqueza, dor por trás dos olhos, erupções, náusea e vômito

Imagens Guido Mieth/ Getty

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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem ter sintomas mais graves, que incluem sangramento e podem causar morte.

Imagens Peter Bannan/ Getty

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Em pinturas graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina no sangue, hemorragia mucosa, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e glóbulos vermelhos ou glóbulos globais no sangue no sangue.

Imagens Piotr Marcinski / Eyeem / Getty

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Nesses casos, os sintomas resultam em choque, o que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e pressão diminuem

Fonte de imagem/ Getty Images

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Alguns pacientes também podem ter manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem uma duração curta e pode causar morte entre 12 e 24 horas, ou rápida recuperação, após a terapia precoce apropriada.

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antipiréticos, sob aconselhamento médico, como acetaminofeno ou dipolier, para aliviar os sintomas

Imagens Guido Mieth/ Getty

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Para concluir o tratamento, recomenda -se a ingestão de tratamento e fluidos. No caso da dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, usando medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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Até segunda -feira (26/5), a cidade relatou 16 mortes como resultado da doença desde o início do ano. No estado, 719 mortes foram confirmadas e 493 estão sob investigação, de acordo com o Departamento de Saúde do Estado (SES).

Vacinação

Desde o início da vacinação, em abril de 2024, até agora, 555.460 doses de vacina contra dengue foram aplicadas na cidade de São Paulo, sendo 368,66 as primeiras doses (D1) da vacina de dengue e 186.791 segundos (D2). A cobertura de vacinação D1 é de 54,95%e D2 a 27,84%.

Leia também

Os índices estão bem abaixo do objetivo estabelecido pelo Ministério da Saúde, que foi vacinado com 90% das crianças e adolescentes de 10 a 14 anos com as duas doses do imunizador.

A vacina de dengue está disponível em todas as unidades de saúde na capital para o público -alvo. O imunizador segue o esquema de duas doses, com um intervalo de três meses. A população elegível pode encontrar a unidade mais próxima através da plataforma de saúde de busca.

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