Armas, máscaras de palhaço, correntes, cigarros e bebidas alcoólicas. No videoclipe “Assault Car Fort” Borges, Orochi, Chefin, Oruam e Bielzin, todos para a gravadora da Mainstreet Records, o mesmo selo responsável pela carreira de Marlon Brandon Coelho, o MC Poze de Squepeee, cantando juntos em um plano perfeito para roubar um banco onde estão dispostos a morrer ou morrer.
Como uma espécie de narração de histórias, as cenas de clipes contam a história da melodia enquanto a música se reproduz pelas costas. O enredo começa com uma mensagem que indica que esses eventos passam 72 horas antes do roubo.
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“Todos os meus irmãos carregam fuzl. Todos os meus irmãos usam um Glock.” Embora a música se rependa explicitamente a um roubo de filmes em que os bandidos exploram um carro forte, o mainstream anexou uma mensagem na sessão que diz “os responsáveis pelo trabalho não aprovam ou incentivam a violência e o crime”.
Além desta carta, que acumula cerca de 124 milhões de visitas ao YouTube, os cantores concordaram pelo rótulo, administrados pelo empresário Lucas Mendes Lang, conhecido como Lang, e Flávio César de Castro, o próprio Orochi, cantam várias melodias que contêm versículos que se desculpam para as facções criminais.
cv
Amplamente conhecido no cenário nacional do rap, Mauro Davi Nepomuceno, Oruam, ganhou milhões de fãs com suas músicas que se referem à apresentação do Comando Vermelho (CV), do qual seu pai, Marcinho da VP, é nomeado como um dos líderes.
Na tropa musical do urso, Oruam alude ao grupo liderado por Edgar Alves de Andrade, um traficante de drogas conhecido como Dock ou “Bear”. Em “Chat Augustinho”, Oruam canta que ele é “Soldado de Marcin”, referindo -se a seu pai Marcinho da VP. Embora haja Rapper Records cantando esta seção, no clipe oficial, diz que é “Marcin Relic”.
Preso temporariamente ao amanhecer na quinta -feira (29/5) sob suspeita de conexão direta com os membros da falha criminosa Vermelho (CV), Poze do Rodo nunca escondeu o relacionamento pacífico com a organização criminal.
Essa indiscrição mostra em nome de várias de suas músicas. “Respeitos CV” e “diz que a tropa é comando vermelho” são alguns exemplos.
“CV, CV … é outro dia de luta, tráfego.” Apesar de se vangloriar da cúpula criminal e citar os rivais da facção, o terceiro comando puro (TCP), em várias de suas cartas, os pincéis e o restante do grupo negaram a participação.
“Covardes”
Todos os outros membros do grupo de registros do Mainreet concordaram, através de seus perfis de mídia social, após a prisão de Poze. Eles criticaram a ação policial e mostraram uma revolta contra a detenção.
Orochi e Leviano compartilharam vídeos nos quais outros cantores disseram que os MCs não são bandidos; Chefin declarou que a prisão reflete a opressão do estado para aqueles que vivem na favela; Cabelinho declarou que a luta não é apenas de Poze; PL Quest e Raffé opinaram que as políticas roubam e não são punidas; Bin e Dfideliz chamaram a ação de covardia; Borges declarou que RJ deveria parar em protesto e Oruam, que falou sobre a prisão quase o dia todo, disse que organiza uma motocicleta “para mostrar que as pessoas têm voz”.
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MC Poze
Instagram/reprodução
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Mc Cajinho
Reprodução
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Dfideliz
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PL Quest
Convencional
O rótulo é objetivo
A gravadora principal também está sujeita a investigação da polícia civil do estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
A empresa foi visualizada pelos pesquisadores por supostamente produzir músicas com desculpas ao Comando Vermelho (CV) e ao Terceiro Comando Puro (TCP). Há uma suspeita de lavagem de dinheiro e crimes de tráfico de drogas.
A notícia foi confirmada após a prisão de Poze do Squeeção, na quinta -feira de manhã (29/5).
Poze, Oruam, Cabelinho e Orochi são investigados por desculpas pelo crime, de acordo com o deputado Moyses Santanna, chefe da Delegacia de Polícia de Repressão de Narcóticos (DRE).
A coluna tentou se comunicar com o aviso de vedação de registro. Até a última atualização deste relatório, nenhum pronunciamento da criação principal foi feito.
“Mais prejudicial do que um tiro de rifle”
Durante uma conferência de imprensa realizada pelo PCERJ na quinta -feira de manhã (29/5), o Secretário de Estado, delegado Felipe Curi, enfatizou que as músicas do MC são uma espécie de “instrumento de propaganda de comando vermelho”.
“A polícia civil está investigando todos os elementos. Temos que separar quem é um artista e quem é membro da facção criminal, o elemento transgredido de um artista. Essa ideologia às vezes é muito mais prejudicial do que um tiro de rifle na favela”, disse ele.
Música como uma ferramenta de expansão
Cinco dias antes da prisão de MC Poze, a coluna publicou uma história especial sobre como as facções usam o MC e as bolas como armas de domínio e expansão.
No Brasil, os Funkeiros, os rappers e os caçadores subiram ao palco e as letras cantadas sobre o poder, ostentação e posse de armas, sem hesitar, como quem acredita que é imune a punições.
Venerado em todo o país, especialmente nas bolas das comunidades, esses músicos estrelaram a agenda política e levantaram debates sobre desculpas pelo desempenho de facções criminais.
Para esse relatório, a coluna conversou com o especialista em segurança pública Leonardo Sant’anna. Clique para consultar o relatório completo.