Após o discurso de Bolsonaro no interrogatório, Abin diz que age seriamente

A União Profissional de Inteligência do Estado (Intelis) da Agência de Inteligência Brasileira (ABIN) publicou na terça -feira (11/6) uma nota pública em defesa da legalidade do órgão do órgão e a confiabilidade das pesquisas eletrônicas.

O cargo foi libertado após o interrogatório do ex -presidente Jair Bolsonaro na Suprema Corte (STF), o ministro Alexandre de Moraes, na terça -feira (10/6), como parte da investigação que investiga a tentativa de golpe. A nota atinge o outro ex -membro do governo de Bolsonaro, que também foi interrogado.

A manifestação foi motivada por uma declaração do general Heleno, que, ao responder a uma pergunta de seu próprio advogado, disse que “não havia clima” para usar a abin na produção de relatórios com informações falsas sobre pesquisas eletrônicas.

Na nota, a Intelis reafirma que os profissionais de Abin trabalham com “seriedade, compromisso com a legalidade e o respeito absoluto pela Constituição”.

O documento indica que, desde o período eleitoral de 2022, a entidade não reitera evidências de fraude nas pesquisas eletrônicas, usadas no Brasil por mais de 20 anos.

“O desempenho dos profissionais da Abin foi e permanece fundamental nesse processo”, diz o texto.

A entidade indica que os funcionários da agência forneceram suporte técnico à justiça eleitoral, especialmente no desenvolvimento de sistemas de assinatura criptográfica e digital, que garantem a autenticidade e a inviolabilidade dos votos registrados.

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A manifestação ocorre no meio da investigação da Suprema Corte que aponta para um suposto uso político de abin durante o governo de Bolsonaro, incluindo a assembléia de estruturas de inteligência paralelas e ataques contra instituições democráticas.

Segundo a Intelis, as tecnologias aplicadas às pesquisas e ao domínio dos servidores formam um “ecossistema de segurança” que resiste com sucesso aos testes públicos realizados por organizações independentes, conforme reconhecido pelo mesmo tribunal eleitoral (TSE).

A nota termina com uma defesa enfática do sistema democrático: “reafirmamos nosso compromisso com o domínio da lei democrática, a Constituição e a defesa não -negociável dos direitos e garantias dos cidadãos”.

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