O jogador Damian Josue Bobadilla Benítez foi acusado de lesões raciais na quarta -feira (11/6), depois, suspeita, ele chamou um jogador venezuelano “morto”, durante uma partida de futebol válida para o Copa Libertores, jogou em 27 de maio no Morumbi Stadium, em South Paulo.
Apesar da acusação, o jogador não corre o risco de ser preso, pelo menos nesta fase da investigação. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Corrêa Baptista, da sexta delegacia dos crimes de intolerância esportiva (drade), a investigação ainda não tem justificativa para o atleta ser preso.
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Bobadilla, na partida entre as oficinas de São Paulo X
Miguel Schincariol/Getty Images
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Bobadilla foi acusado na quarta -feira (11/6) pela Polícia Civil de São Paulo pela Xenofobia.
Divulgação/Libertadores
A polícia civil analisa imagens oferecidas por São Paulo Futebol Clube (SPFC) para terminar a investigação que acusou o jogador da equipe Tricolor. Uma vez concluído o procedimento policial, o caso deve ir ao escritório do promotor (MPSP) que será responsável pela parte criminal. De acordo com o delegado, depende da agência decidir sobre uma possível solicitação de prisão ou não.
No entanto, Rodrigo acredita que a hipótese de prisão de Bobadilla “é muito remota”.
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“Fome morta”
- Durante a partida disputada entre São Paulo Futebol Clube e o Club Atlético Tileres, em 27 de maio, o meio -campista do clube brasileiro teria chamado o jogador Miguel Angel Navarro zarate de “fome dos mortos venezuelanos”.
- O jogo ficou paralisado após a suposta ofensiva xenofóbica. A vítima chorou e ameaçou deixar a grama.
- Após o final do partido, Miguel Angel foi ao drade, e depois Jecrim, para registrar um relatório policial.
- Bobadilla deixou o estádio Morumbi antes da chegada da polícia, o que tornava impossível coletar sua declaração. Mais tarde, ele foi convocado e conversou com as autoridades.
Crime de lesão
Se você for acusado e condenado por lesões raciais, Bobadilla poderá detectar um a seis meses ou receber uma multa se a vítima, “reproduzida, causou ferimentos diretamente”.
Se a lesão consistir em formas de violência ou fato, a penalidade de detenção pode variar de três meses a um ano e uma multa, além da penalidade correspondente à violência.
Se o crime envolver elementos relacionados à religião ou à condição de pessoas mais velhas ou com deficiência, a penalidade pode atingir três anos e também inclui uma multa.