A idéia de que o metabolismo, a velocidade com que o corpo gasta energia, diminui após 40 anos, é generalizado. Mas o que dizem as evidências científicas?
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Estudos recentes indicam que o metabolismo humano é surpreendentemente estável para grande parte da idade adulta. Uma pesquisa publicada na revista Science em 2021, que avaliou mais de 6.000 pessoas de diferentes idades, mostrou que o gasto diário de energia permanece praticamente constante de 20 a 60 anos, após o ajuste por peso e composição corporal. Segundo os pesquisadores, a verdadeira desaceleração metabólica começa mais significativamente apenas após 60 anos.
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No entanto, isso não significa que as mudanças percebidas no corpo a partir dos 40 anos sejam uma ilusão. A perda gradual da massa muscular, um processo chamado sarcopenia, começa em torno dessa fase da vida e influencia indiretamente o metabolismo. Como o músculo é um tecido metabolicamente ativo, sua redução pode fazer com que os gastos calóricos basais caam discretamente ao longo dos anos.
Além disso, fatores como alterações hormonais, especialmente em mulheres aquecidas, mudanças no padrão do sono e os níveis mais baixos de atividade física também afetam o equilíbrio energético, o que contribui para o ganho de peso que muitas pessoas informam.
A boa notícia é que estratégias como treinamento de força para preservação muscular, dieta equilibrada e manutenção de um estilo de vida ativo podem ajudar a manter o metabolismo eficiente ao longo da vida.
Conclusão: O metabolismo não passa por uma “queda livre” aos 40 anos como você imagina, mas mudanças no corpo e nos hábitos de vida podem fazer a diferença. Compreender essa dinâmica é essencial para adotar medidas preventivas e preservar a saúde metabólica.
Juliana Andrade é nutricionista graduada da UNB e um título de pós -graduação em nutrição clínica funcional. Escreva sobre comida, saúde e estilo de vida