Dictadatshatship: A maioria dos mortos e desaparecidos era estudante e ativista

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) publicou na segunda -feira (31/3), uma análise do perfil de pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura militar, que completa 61 anos nesta semana. A informação faz parte do relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) – Volume III.

A publicação analisou 434 casos de vítimas de repressão política no Brasil de 1946 a 1988.

“A pesquisa é apresentada na forma de narrativa de dados em Obascah e permite outra olhada na amplitude e sistemática da repressão política no Brasil durante a ditadura militar. É importante reforçar que eles não são apenas números: são pessoas que tiveram suas vidas substituídas por um regime de exceção”, explica o MDHC Research and Diffusion Coordinator, Lucraiana Felix.

Segundo a pesquisa, a Comissão Nacional da Verdade, que atuou entre 2012 e 2014, indicou que as 434 mortes políticas e desaparecimentos, levantadas e reconhecidas, não ocorreram uniformemente entre 1946 e 1988.

Leia também

“Antes do golpe militar de 1964, ainda no período democrático, houve 12 resultados de assassinatos políticos do desempenho do estado brasileiro, que mostram que a perseguição política já existia, embora de uma maneira menos sistemática. Entre 1964 e 1968, durante a fase inicial da ditadura, 51 pessoas foram mortas enquanto o regime foi realizado para manter uma aparência de legalidade.

VEJA  O Floss Juliano é tatuado para Marina Sena após oito meses de nomeações

A pesquisa mostra que 82,5% das vítimas estavam ligadas a alguma organização política, sendo 45,3% formalmente associados a algum partido político. Os anos entre 1969 e 1978 são indicados como os mais violentos, com a maior porcentagem de assassinatos e desaparecimentos de militantes do partido, atingindo 40,5% de todas as mortes levantadas.

O Ministério dos Direitos Humanos indica o episódio dos guerrilheiros de Aragaia como responsável por aumentar a violência entre 1969 e 1978, quando 78 membros do PCDOB foram mortos (18,2% das mortes registradas pela CNV). A Ação Nacional de Libertação (ALN) registrou 60 mortos, seguidos pelo PCB, com 41 homicídios.

A maior parte dos desaparecidos e dos mortos era de 18 e 44 anos, e quase metade, 49,3%, estava na faixa etária de 18 a 29 anos. Nos anos mais repressivos, houve a maior porcentagem de pessoas até 29 anos ou faltando, cerca de 55%.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Anúncio

spot_imgspot_img

Recentes

Mc Mirella é especialista em branqueamento anal? O especialista explica o que é

Reprodução Social/Rede A busca por uma "pele perfeita" atingiu as partes mais íntimas do corpo humano por um longo tempo. Acompanhando a demanda por...

Poliana Rocha oferece “Rotten” por Leonardo depois de 30 anos juntos

Foto: Reprodução/Instagram Leonardo e Poliana Rocha, juntos por 30 anos, passaram por muitas crises e controvérsias, mas não se escondem para viver um relacionamento...

Descubra o que é o Banco PCCH e o CV usado para lavar bilhões do crime

Reprodução A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) foi lançada na quinta -feira (10/4), a maior operação que foi realizada contra o Comando...

O CRC-SP abre o concurso com salários de até R $ 11.600. Veja vagas

Divulgação São Paulo - O Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC-SP) lançou um aviso de licitação pública com 12 vagas...

O túnel liberado por Lula e Tarcisio atrai os chineses para o alvo de Lava Jato

São Paulo - Quatro meses do prazo para enviar propostas, contratados interessados ​​em contestar a concessão do túnel submerso que conectará as cidades de...