Estudo: a demência pode levar mais de três anos para ser diagnosticada

Um estudo publicado no International Journal of Geriatric Psychiatry no domingo (27/7) revelou que as pessoas com demência tomam uma média de três anos e meio para receber o diagnóstico após os primeiros sintomas. O atraso afeta a possibilidade de um início precoce de tratamentos que preservam a autonomia e o bem -estar dos pacientes.

Considerada por pesquisadores da Universidade de Londres (UCL), o estudo analisou 13 investigações internacionais anteriores realizadas na Europa, Estados Unidos, Austrália e China, totalizando mais de 30.000 participantes. Nos casos em que a demência é cedo, antes dos 65 anos, o tempo de espera para um diagnóstico pode chegar a pouco mais de quatro anos.


O que é demência?

  • Demência é um conjunto de sinais e sintomasAssim, incluindo Esquecimento frequente, repetição de perguntas, perda de compromissos ou dificuldade para lembrar os nomes.
  • Sua oferta oferece diagnóstico e tratamento multidisciplinares para pessoas com demênciaincluindo Alzheimer, em centros de referência e unidades básicas de saúde.
  • Um diagnóstico precoce permite Ações terapêuticas que podem atrasar os sintomas, aliviar a carga familiar e melhorar a qualidade de vida.
  • Dados do Ministério da Saúde mostram que até mesmo 45% dos casos de demência podem ser evitados ou atrasados.
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Os primeiros sintomas estão confusos

Os pesquisadores explicam que os primeiros sinais da doença são frequentemente confundidos com o envelhecimento natural, o que atrasa lentamente a busca por ajuda médica e, consequentemente, acesso a especialistas.

Além disso, fatores como estigma social em torno da demência, falta de conhecimento sobre sintomas iniciais e sistemas de saúde com rotas clínicas fragmentadas contribuem para o atraso.

A investigação também identificou que certos grupos enfrentam atrasos ainda maiores. Pessoas com doenças menos comuns, como demência frontotemporal e indivíduos minoritários étnicos, como os negros, foram particularmente afetados. Isso sugere que, além dos fatores clínicos, existem barreiras estruturais e sociais no reconhecimento e referência desses casos.

Dado o cenário, os autores recomendam medidas, como campanhas de conscientização pública sobre sinais de demência precoces, treinamento mais específico para profissionais de saúde e melhoria nos fluxos de referência para clínicas de memória e serviços especializados.

Para os pesquisadores, é essencial diminuir o tempo entre o início e o diagnóstico de sintomas para garantir que pacientes e membros da família tenham acesso ao princípio de atendimento e apoio necessário para lidar com a progressão da doença.

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