São Paulo – O governo e a cidade de São Paulo anunciaram, nesta quinta -feira (24/4), que os comerciantes da favela do Moinho receberão uma ajuda do município que será eliminada do local.
Segundo o prefeito Mello Araújo, a legislação municipal estabelece que os comerciantes são eliminados por uma indicação nas áreas consideradas em risco.
“Já estamos participando da ajuda do aluguel das pessoas que saem, estamos pagando metade e, em relação ao setor imobiliário comercial, também seremos parceiros do governo do estado. Conversaremos com os comerciantes para que sejam compensados e possam ir a outro lugar onde eles podem desenvolver suas atividades”, disse Mello Araujo, quem é o prefeito que atua durante os noes do rico.
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Também de acordo com a cidade, existem 38 comerciantes que serão tratados. No entanto, os detalhes sobre o serviço e o valor da compensação ainda não foram detalhados.
O anúncio foi realizado em uma entrevista coletiva no Conselho da Cidade, juntamente com o vice -governador Felicio Ramuth (PSD), e os secretários de moradia do estado e do município, Marcelo Branco e Sidney Cruz, respectivamente.
“O volume de subsídios que essas famílias que vivem dentro estão recebendo é muito significativo em qualquer uma das opções que escolhem entre um ponto de vista da habitação. O que estamos falando é fazer um complemento com aqueles que também dependem do comércio dentro”, disse o secretário de moradia do estado, Marcelo Branco.
Eliminação de famílias da favela de Mantanho
Desde terça -feira (22/4), o governo de São Paulo começou a reiniciar as famílias Favela do Moinho. Segundo a CDHU, até agora cerca de 30 famílias do local foram eliminadas.
A retirada dos moradores da comunidade faz parte do projeto do governo de Tarcigen de Freitas para construir um parque no local, localizado em uma terra da União.
A administração do estado dialógica com o governo federal para a alocação da área, mas o sindicato colocou condições para isso, como a isenção de qualquer pagamento por novas casas para famílias cuja renda mensal é menor que um salário mínimo.
Para aqueles que recebem entre um e cinco salários mínimos, o governo do estado propõe subsidiar 70% do novo financiamento habitacional, enquanto outros 30% deverão ser pagos por residentes, até 20% da renda.
Segundo a CDHU, 86% dos moradores aceitaram as condições para deixar o local. Os líderes comunitários, no entanto, relatam que algumas famílias concordaram em deixar suas casas por se sentirem coagidas. Os moradores relatam que a polícia militar está presente na cena mais aparentemente, como uma forma de intimidação.
Como terra da União, o governo do estado não pode recuperar uma recuperação na comunidade ou realizar demolições de moradias.
“Já tivemos conversas com o sindicato e fica claro que não concorda com a qualidade de vida que essas pessoas estão tendo lá, em instabilidade, vivendo dentro das linhas de trem, vivendo em cabanas de madeira com banho para quatro casas. Então, o que precisamos é alcançar um consenso de projeto”, disse Marcelo Branco.