O Coordenador Nacional do Movimento Brasil Livre (MBL), Renan Antônio Ferreira Dos Santos (Foto forense à esquerda), Ele foi condenado em São Paulo a compensar o deputado do estado de Gil Diniz (PL) (Destaque a foto à direita), conhecido como “Postman Reaca”, depois de amaldiçoá -lo em uma rede social.
Renan foi exaltado quando descobriu que a equipe de Gil apresentou uma queixa com o promotor público de São Paulo (MPSP), apontando possíveis irregularidades no escritório de Arthur do Val, a mãe conhecida que falou, então deputado estadual para a união e ativista da MBL.
No pedido dos tribunais, o advogado Caio Martins Cabeleira disse que Renan “sentiu as dores de sua coleta do movimento ativista” e, portanto, começou a amaldiçoar Gil Diniz nas redes sociais.
Em 2021, Renan declarou as ofensas no X (antigo Twitter), referindo -se ao deputado como um idiota, Pilantra e um tolo. Em um vídeo, já apagado da rede social, o coordenador da MBL falou de “colocar o ferro na cauda desses filhos de cadela”.
Leia também
O que as partes disseram
- Para a defesa de Gil, Renan fez “acusações infundadas, julgamento e valor produzem que ofendem a honra, o decoro e a adequação do vice”.
- Segundo o advogado, o réu extrapolou os limites constitucionais, em uma “prática clara e inexorável de crimes de lesão e difamação”.
- A defesa de Renan já disse que o deputado não provou os supostos danos causados à sua homenagem e que o militante foi apoiado pelo direito à liberdade de expressão, garantido pelo artigo 5 da Constituição Federal.
- Ele também declarou que estava apresentando atos de interesse público e que a Constituição protege a discussão livre e a ampla participação no debate político.
Condenar por danos morais
Na decisão, o juiz Luciano PERSIANO DE CASTRO do primeiro Tribunal Civil Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) enfatizou que o direito à liberdade de expressão, embora previsto na Constituição, tem limitações óbvias no sistema legal.
O magistrado considerou que Renan não apenas expôs uma situação que considerou injusta, mas começou a ofender o deputado.
O comportamento de Gil nas redes, a propósito, também foi avaliado pelo PERSIANO DE CASTRO, que disse que, embora o deputado também use redes sociais para atacar os oponentes, esse fato não justifica o comportamento do coordenador da MBL.
Após a análise dos fatos, o magistrado ordenou que Renan dos Santos compensasse Gil Dyiz por US $ 4.000 por danos morais.
O deputado solicitou, além da compensação, uma retração pública, mas a reivindicação foi negada pelo juiz, que considerou a compensação do valor suficientemente, dado o tempo após os crimes e o fato de que o caso não era mais reverberante.
ELE Metrópole Ele não pôde entrar em contato com a defesa de Renan dos Santos. O espaço ainda está aberto.