O Grupo de Ação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público de Paraíba, em associação com o Controlador Geral da União, realiza a operação na sexta -feira (16/5) contra um grupo que manipulou e fraudou os procedimentos legais que apoiaram os descontos indevidos pelas entidades nas benefícios da Seguridade Social de retirados e pensionistas.
A ação é a segunda fase da operação retomada. A pesquisa já identificou 11 associações ou entidades fraudulentas que transferiram 230 ações coletivas em paraíba. No total, cerca de 100.000 aposentados e aposentados em todo o país foram afetados e os descontos ilegais totais de R $ 126 milhões.
De acordo com a investigação, agentes públicos e privados, incluindo um servidor judicial em paraíba e advogados, fraudaram o registro de parceiros em associações de fachadas para apresentar uma ação coletiva em tribunais específicos que tomaram decisões favoráveis ao grupo.
“A prática sistemática de fraude que envolve empréstimos aos idosos foi identificada através de associações fictícias que, sob o disfarce de contribuições associativas, foram operadas como instituições financeiras informais, independentemente da regulamentação dos padrões de proteção do consumidor e do consumidor”, diz a GAECO.
As entidades envolvidas são controladas por advogados ligados ao grupo investigado que, de acordo com a GAECO, “atraíram aposentados e pensionistas, especialmente os mais vulneráveis, induzindo -lhes a assinar os termos de adesão que, na prática, cobriam contratos mútuos com interesses abusivos, disfarçados como tarifas mensais para serviços não existentes”.
De acordo com as assinaturas, foram propostas ações nos municípios sob a influência da organização criminosa investigada.
“As decisões, tomadas em tempo recorde, foram baseadas na documentação falsificada, dando uma aparição de legalidade a descontos inadequados. Em muitos casos, as vítimas nem sequer estavam cientes da existência de ações, sabendo apenas quando seus lucros foram alcançados”, diz Gaeco.
Parte das demandas vem sem o segredo da justiça, que impediu o desempenho dos órgãos de supervisão e a ampla defesa das vítimas.
As decisões judiciais manipuladas também tiveram como objetivo conceder medidas de precaução para excluir registros negativos nos registros de proteção de crédito (SPC, seasa, etc.) sem a descarga efetiva das dívidas.
Portanto, eles evitaram a suspensão de empréstimos, aposentados e aposentados da folha de pagamento, liberando artificialmente a margem consignável para uma nova contratação.
A primeira fase da operação retomada foi em dezembro de 2024 e mostrou o desempenho de um juiz estadual e advogados que dirigiram incorretamente os procedimentos legais e obtiveram lucros ilícitos.
Foi a partir da análise do material levantado nas etapas realizadas na primeira fase que as suspeitas que deram origem à nova fase da operação foram identificadas.