A Suprema Corte federal (STF) começou, na noite de terça -feira (10/6), o interrogatório do general Walter Braga Netto, ex -ministro da Defesa e ex -candidato a vice -presidente na placa de Jair Bolsono em 2022. Lula da Silva (Pt).
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O general está sendo questionado pelo ministro Alexandre de Moraes. Braga Netto é preso e participa da videoconferência.
Prisão
Braga Netto foi preso previamente desde dezembro de 2024, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A prisão foi decretada a pedido da polícia federal, que investiga a participação do Reserve General em um suposto plano de manter Bolsonaro no poder por meios ilegais. Como está sob a custódia do comando militar do Oriente no Rio de Janeiro, o ex -ministro testemunha por videoconferência.
Segundo a polícia federal, há evidências de que Braga Netto desempenhou um papel relevante na articulação e financiamento de ações planejadas por militares e civis para reverter o resultado das pesquisas. Entre os elementos investigados está a suspeita de que o general teria passado fundos para os envolvidos em uma sacola de vinho. A informação veio à luz da denúncia premiada do tenente -coronel Mauro Cid, ex -ordens de Bolsonaro.
O general é o primeiro funcionário de quatro estrelas a ser preso desde o final do regime militar. Ele é preso nas forças armadas de Vila, na parte ocidental do Rio de Janeiro, onde trabalhou como comandante entre 2016 e 2019. O local é destinado à custódia militar especial, conforme previsto para legislação para casos sem uma sentença final.
Ordem dos testemunhos
O testemunho de Braga é o último dia e termina esta fase da ação criminal, referindo -se ao núcleo 1 do gráfico de sopro, considerado o núcleo crucial do caso, conforme relatado pelo Escritório do Procurador Geral (PGR).
A rodada de interrogatório foi aberta na segunda -feira de manhã (9/6), com o testemunho de Mauro CID, que assinou um contrato de colaboração com o tribunal. Os outros réus estão sendo ouvidos em ordem alfabética: Alexandre Ramagem (ex -diretor de Abin), Almir Garnier (ex -comandante da Marinha), Anderson Torres (ex -ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex -chefe da GSI), Jair Bolsonaro (ex -presidente) e ministro da Defesa).
O público foi agendado entre 9 e 13 de junho, com horários já definidos:
9/6: 14h a 20h;
10/6: das 9h às 20h;
11/6: 8h a 10h;
12/6: das 9h às 13h; e
13/6: das 9h às 20h.
Crimes atribuídos ao réu
Todos os réus foram convocados para aparecer todos os dias de interrogatório e têm o direito de permanecer em silêncio ou responder às perguntas.
Os crimes atribuídos ao réu incluem: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta da Lei Democrática, Coup D’Etat Tentn, danos qualificados contra os ativos da União e a deterioração da herança citada.
A denúncia foi apresentada pelo PGR e aceita por unanimidade para a primeira classe da Suprema Corte, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. Após a fase de interrogatório, Moraes abrirá um prazo para a acusação e as defesas para apresentar suas acusações finais. O julgamento será feito pelos cinco ministros da classe, que decidirão pela condenação ou absolvição dos réus.