A avaliação do governo federal medida pela Pesquisa IPPSOS-IFS, publicada na quinta-feira (12/6), mostra que os brasileiros que consideram o presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) como ruins e ruins, 2 pontos percentuais e atingiram 43%. O resultado é o mais alto da série histórica iniciada em março de 2023. A variação negativa de 2 pontos percentuais é igual à margem de erro de pesquisa.
A pesquisa do IPEC também mostra que aqueles que consideram que o governo de Lula reduziu regularmente um ponto percentual, atingindo 29% em comparação com a pesquisa anterior (30%), março deste ano. Aqueles que responderam que a administração de Lula é boa ou grande totalizou 25%, o que representa uma variação de 2 pontos, pelo menos, pois na pesquisa anterior o resultado foi de 27%. Mesmo em relação à aprovação, havia 2% que não responderam ou disseram que não sabiam.
A avaliação negativa é maior entre:
- Que declara ter votado em Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 (75%).
- Aqueles que têm uma renda familiar mensal superior a 5 salários mínimos (59%).
- os mais instruídos (51%).
- Evangélicos (50%).
A avaliação positiva de Lula é maior: entre aqueles que declararam ter votado nele nas últimas eleições (53%); Residentes da região nordeste (38%); o menos educado (36%); Que tem renda familiar de até um salário mínimo (33%) e católicos (32%).
A diretora da Ipsos-ipec, Marcia Cavallari, ressalta que este é o pior momento da carreira política de Lula como ocupante do Palácio Planalto. “Embora a avaliação do governo federal tenha variado dentro da margem de erro de investigação, este é o pior resultado obtido por Lula em seus três termos”.
Aprovação
A IPEC também perguntou aos entrevistados se eles aprovam ou não a maneira como Lula governa o país. Havia 55% que responderam a desaprovar a forma de administração do presidente, idêntica à última pesquisa do tipo de março deste ano. Por outro lado, 39% disseram ter aprovado a forma de administração de Lula, um índice que variava um ponto percentual pelo menos, como era antes de 40%. Havia 6% que não responderam ou disseram que não sabiam sobre a pergunta.
“Desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, houve uma queda em 18 pontos percentuais para aprovar a maneira pela qual o Brasil está governando”, diz Cavallari.
O nível de confiança do presidente Lula caiu 3 pontos percentuais. Em março, o resultado do indicador foi de 40% e agora existem 37%. No mesmo assunto, os entrevistados que não confiam no presidente estavam estáveis em comparação com a última pesquisa: 58%. Mesmo em relação às regras de Lula, havia 4% que não responderam ou disseram que não sabiam.
A pesquisa foi realizada de 5 a 9 de junho deste mês e ouviu 2.000 eleitores de 132 municípios pessoalmente. A margem de erro considerada é de 2 pontos percentuais por mais ou menos. O nível de confiança, de acordo com o IPSS-IPEC, é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de que 95% dos resultados retratem o momento atual.
Tentativas do governo
O governo do presidente Lula fez um esforço desde o início do ano para revelar a perda de popularidade. No campo administrativo, Lula trocou o comando do Ministério da Comunicação Social (Secom). Houve a partida em janeiro do então ministro Paulo Pimos. Marketeiro de Lula durante a campanha presidencial de 2022, Sidônio Palmeira assumiu o cargo.
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