Vinícius schmidt/metropolis @vinicius.foto

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), expressou um voto favorável para a “revisão ao longo da vida” chamada “do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSs), que divergiu o entendimento do relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes.
All -Life Review
- A revisão de uma vida é uma demanda que busca incluir, no cálculo da aposentadoria, as contribuições feitas antes de julho de 1994, quando o real começou a circular.
- A proposta favorece os aposentados e pensionistas que contribuíram para o INSS antes da criação do plano real e foram prejudicados pelas regras de reforma da Seguridade Social de 1999.
- Essa reforma, aprovada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, determinou que o cálculo do benefício considerou apenas os salários de julho de 1994, que encontraram os valores para muitos detentores de políticas.
- Antes de 2024, era possível optar pela regra mais vantajosa, permitindo o recálculo do benefício com base na vida contribuinte, incluindo altos períodos de inflação antes do plano real.
- Em 2024, a Suprema Corte federal decidiu que o segurado não pode mais escolher entre as regras de cálculo e estabelecer um modelo de cálculo de benefícios exclusivo.
- Com a decisão, aqueles que contribuíram antes de 1999 permanecem na regra de transição, que exclui salários antes de 1994 e que entrou mais tarde segue o fator de Seguridade Social, que considera todo o salário médio.
O tribunal foi retomado na sexta -feira passada (6/6), o julgamento que argumenta se os aposentados podem incluir no cálculo de seus benefícios feitos antes de julho de 1994.
A revisão ao longo da vida foi considerada válida pelo STF em 2022, mas seu pedido foi revertido em 2024, quando o tribunal decidiu, pela maioria, que o segurado não tem o direito de escolher a regra mais vantajosa para calcular a aposentadoria. A decisão, tomada no julgamento de duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADIS), prejudicou a aplicação prática da revisão de uma vida.
Na votação mais recente, André Mendonça divergiu da posição de Moraes e argumentou que a nova tese aprovada em 2024 não deve ser aplicada ao caso em revisão agora no plenário virtual. Este é um apelo apresentado pelo INSS, que busca cancelar a possibilidade de revisão para os aposentados que já haviam alcançado decisões favoráveis no tribunal.
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Moraes vota
O relator Alexandre de Moraes votou para reforçar o entendimento atual, diferentemente da revisão. Segundo ele, como o Tribunal já assinou a tese de que não há direito de escolher a regra mais vantajosa, este guia também deve ser válido no caso de apelação no julgamento.
O caso está sendo analisado no plenário virtual da Suprema Corte, e os outros nove ministros ainda podem votar até 13 de junho. O prazo pode ser interrompido, no entanto, se algum ministro solicitar uma opinião (mais tempo para a análise) ou proeminente (o que leva o caso ao plenário físico).
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