Ao discutir a inteligência e a literatura artificial, o autor espanhol Jorge Carrió criticou as obras de Paulo Coelho. O discurso ocorreu durante a feira de livros em São Paulo, na última quinta -feira (19/6), mas retornou a viral e reverberado na web.
A discussão de Carrión foi em Lina Meruane e Chilean, em um painel mediado pelo jornalista Rodrigo Casarin, quando o escritor espanhol disse. “Se o que você faz pode fazer pela inteligência artificial, não há sentido. O que Paulo Coelho faz, não faz sentido”, disse ele.
Leia também
O discurso foi considerado pelos usuários da Internet como um ataque às obras de Paulo Coelho. Paulo, um dos grandes autores da literatura brasileira, é conhecido por abordar as questões de espiritualidade, fé, destino e debates sobre a vida em obras de ficção. O autor é altamente lembrado para os livros The Alchemist (1988) e o Diário de um Mágico (1987).
Jorge Carrió é o autor de The Work Membrane, um romance escrito há seis anos que fala sobre uma inteligência artificial do futuro que conta questões humanas. “O narrador, uma inteligência artificial, nos guia para a exposição permanente, tecendo uma reflexão crítica e poética na Web que conecta a humanidade às ferramentas que criamos”, diz um extrato de sinopse.
Carrión também declarou no caso de que as inteligências artificiais gerais não possam alcançar o que ele escreveu e quer “fazer o que Chatgpt não pode”.
O debate sobre o assunto estava além, com Lina Meruane argumentando que o destino do atual escritor está “escrevendo mal” como “escrever bem”. Além disso, o autor exaltou a escrita humana, falando sobre a característica humana que vive sobre os erros e desvios das regras gramaticais.