O jornalista Marcelo Beraba morre, aos 74 anos de idade

Ele morreu na segunda -feira (28/7) para o jornalista Marcelo Beraba, aos 74 anos, na Copa d’O, Rio de Janeiro. Com mais de quatro décadas de carreira, ele atuou em alguns dos principais veículos de imprensa do país, como Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Statão e O Globo. Beraba também foi um dos criadores da Associação Brasileira de Jornalismo de Pesquisa (Abraji), uma entidade que até presidiu.

A família não publicou informações sobre Wake and Funeral.

Carioca, Beraba, começou a trabalhar em jornalismo, ainda um estudante, em 1971, aos 20 anos, como repórter de cidades e cultura de O Globo. Ele se formou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, em 1984, foi contratado como repórter da filial de Carioca Folha de S.Paulo, durante o período em que o jornal implementou o “Projeto Folha” assim chamado, que marcou uma renovação editorial.

Um ano depois, em 1985, ele assumiu a direção da filial folclórica no Rio, uma posição que ocupava até 1988. Sob sua coordenação, a equipe produziu relatórios nacionais de repercussão, como a descoberta de uma instalação atômica em Serra do Cachimbo e a filtração de material radioativo na planta nuclear de Angra Dos reis, ambos em 1986.

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Marcelo Beraba

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Transferido para São Paulo em 1988, Berab foi editor dos notebooks e da política da cidade. Em 1989, ele coordenou o suplemento diário, que acompanhou as primeiras eleições presidenciais após o final da ditadura militar, interpretada por 22 candidatos.

Entre 1996 e 1998, ele foi editor executivo da Jornal do Brasil e também teve um breve período em Jornal Da Globo. Ele retornou a Folha em 1999 como diretor da filial do Rio, permanecendo até 2004. Então, entre 2004 e 2007, ele era um defensor do jornal e depois repórter especial.

De 2008 a 2019, já em Estadão, ele comandou os ramos do Rio e da Brasília, além de ocupar o cargo de editor em chefe. Depois de se aposentar, ele continuou trabalhando em projetos e debates sobre jornalismo.

Beraba também se destacou na defesa do jornalismo investigativo. Em 2002, após o assassinato do repórter Tim Lopes, seu amigo, ele foi um dos fundadores de Abraji, uma entidade que presidia e ajudou a se consolidar como referência para profissionais da região. O jornalista foi diretor da Comissão de Liberdade de Expressão e do Comitê Editorial do ANJ (Associação da Revista Brasil).

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