O Tribunal de Auditores do Distrito Federal (TCDF) iniciou uma série de pesquisas para verificar a qualidade do abastecimento de água, coleta de águas residuais e outros serviços de infraestrutura em escolas públicas da capital do país.
Uma equipe judicial visitará 19 universidades consideradas os mais “problemas” após uma pesquisa de 2023 dos auditores de controle externo do tribunal.
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O Tribunal de Auditores (TCDF) avalia a qualidade da água potável em escolas públicas no distrito federal
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As inspeções no site fazem parte da sede da ação nacional para aprender
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A pesquisa começou nas escolas consideradas “problemas”
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A seleção de 19 universidades levou em consideração a inspeção realizada em 2023
Os dados anteriores de inspeção revelaram que 12 escolas não tinham um certificado de potabilidade aquático, um não tinha tratamento de águas residuais e as outras tiveram problemas na infraestrutura de saúde.
“Essas falhas colocam em risco a saúde e o aprendizado de milhares de estudantes”, disse o TCDF para uma nota.
Durante as visitas, os gerentes e outros servidores escolares responderão a um questionário com 41 perguntas sobre a infraestrutura das universidades.
Entre os pontos avaliados estão a regularidade do suprimento de água; sua potabilidade; a existência de reservatórios na unidade de ensino; e a forma de coleta de águas residuais. Em seguida, o TCDF mapeará irregularidades para definir as correções necessárias e sugerir melhorias.
“A ausência de certificação de potabilidade da água indica que a qualidade não é oficialmente atestada, o que pode comprometer a saúde daqueles que estudam e, também, daqueles que trabalham nessas escolas”, disse o presidente do Tribunal, Andrade Manoel Advisor.
Sem acesso ao básico
Inspeção no site A ação nacional faz parte da sede, que mobiliza os tribunais e ministérios de contas públicas em todo o país para supervisionar a infraestrutura das escolas públicas, verificar as condições básicas de saneamento e melhorar os serviços de abastecimento de água.
Atualmente, mais de 647.000 estudantes das escolas públicas brasileiras não têm acesso à água potável, 179.000 são afetados pela falta de abastecimento de água, 357.000 não têm acesso à exaustão sanitária nas escolas e 347 mil não têm banhos adequados nas unidades de ensino, de acordo com uma pesquisa do Serviço Nacional de Serviço Público (CNMP).