O esvaziamento da B3, com empresas que desistiram na Bolsa de Valores Brasileiras, e o progresso dos fundos soberanos e a pensão estrangeira nos ativos considerados estratégicos pelo Brasil entraram nas opiniões dos deputados da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (Credn).
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Nos documentos, os parlamentares apontam que a maior presença de fundos estrangeiros “levanta preocupações legítimas sobre a soberania econômica nacional e a manutenção do controle de decisões” em “segmentos essenciais” para a segurança do país. “Existem casos crescentes em que os grupos vinculados a governos estrangeiros assumem uma posição relevante em empresas que operam em setores críticos”, diz um dos requisitos.
Para o presidente do comitê, o vice-filipe Barros (PL-PR), o presidente da CVM deve relatar os “impactos da atual instabilidade geopolítica global na integridade, transparência e estabilidade do mercado financeiro brasileiro”. Entre eles, a escalada de tensões entre o Irã e Israel e o risco de que o Estreito de Ormuz, fundamental para o comércio mundial de petróleo possa ser bloqueado.
O aplicativo classifica como “essencial” que o CVM explica quais mecanismos estão adotando “para monitorar a volatilidade anormal e evitar o abuso do mercado”.
Quanto ao esvaziamento da B3, a Comissão estabelece que deseja ouvir o CVM sobre o impacto da regulamentação do mercado de capitais brasileiros, especialmente em vista da “redução contínua no número de empresas que aparecem no mercado financeiro nacional e na” crescente subordinação normativa da CVM às guidelinas internacionais. “