O representante do estado Paula Nunes, do PSOL Feminist Bank, enviou um pedido para o Secretário do Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Guilherme Derrite (PP), fornece informações sobre a pesquisa realizada por Metrópole Das mortes cometidas pela polícia militar em ocorrências em São Paulo, publicadas no relatório especial “a política de balas”.
“Segundo uma pesquisa, um grupo de 22 policiais militar (PMS) foi responsável por pelo menos 52 mortes na capital do estado em 2024. O número é equivalente a cada cinco mortes da polícia militar durante esse período, que atingiu 256 mortes. Os 22 policiais correspondem a 0,7% de toda a cidade de Santo, enquanto as mortes atingiram 21%”. Ele escreveu.
As perguntas anexadas sobre as medidas estão sendo adotadas pela segurança pública em relação à polícia envolvida na pesquisa, se houve um procedimento aberto no escritório da polícia militar, se os agentes fossem demitidos e quais ações são implementadas para evitar as mortes cometidas pela PMS no estado.
ELE Metrópole Ele solicitou o posicionamento da pasta, mas não recebeu um retorno à publicação deste relatório. O espaço ainda está aberto a demonstrações.
Enquete
Um grupo de apenas 22 policiais militares, que corresponde a 0,07% de todo o pessoal da polícia militar na cidade de São Paulo – 31 mil agentes, foi responsável por pelo menos 52 mortes na capital em 2024. O número é equivalente a uma das cinco da tarde durante esse período na capital, que atingiu 246.
A informação foi obtida por Metrópole A partir da análise de documentos de todas as mortes por intervenção policial na cidade no ano passado, o mais letal da administração do governador de Tarcísio de Freitas (republicanos) e secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP).
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Uma pesquisa sem precedentes da metrópole mostra que 85 pessoas mortas pelo primeiro -ministro em 2024 na cidade de São Paulo não carregavam armas de fogo. 246 pessoas foram mortas no ano
Arte
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O primeiro -ministro deu pelo menos 459 chutes para matar 85 pessoas em ocorrências quando nenhum dos suspeitos carregava armas de fogo na época em que foram baleados. O número de tiros representa uma média de 5,4 por ocorrência
Reprodução
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Um dos casos de maior impacto foi a morte do estudante de medicina Marco Aurélio Acosta, que foi desarmado
Arquivo pessoal
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Os pais do aluno, Júlio César Navarro e Silvia Monica Cárdenas, prometem ir às últimas consequências da justiça
Artur Rodrigues/Metropolis
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Outro caso da pessoa desarmada Gabriel Renan Soares, atirada de costas por um policial ao tentar roubar produtos de limpeza de uma compra.
Material atribuído à metrópole
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Entre os mortos está João Victor, que implorou para não morrer durante a ação do primeiro -ministro
Arquivo pessoal
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O colombiano Michael Stiven Ramírez Montes foi morto com 25 chutes durante um surto em um apartamento na região de Cracolândia
Reprodução
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Coletor de armas (CAC) Marcelo Berlinck Mariano Custo
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Governador Tarcisio de Freitas
PABLO JACOB/SP/DISSEMINANING Governo
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O secretário de Segurança Guilherme Derrite é conhecido pela exaltação da letalidade da polícia, que os especialistas afirmam que as estatísticas podem ter pesado
Reprodução/Instagram
A pesquisa mostra que o número de PM que mataram pelo menos uma pessoa no período foi 403. Entre eles, existem 19 policiais militares que mataram mais de uma vítima em uma ou mais ocorrências. Dois agentes mataram três, e um único policial tirou a vida de cinco pessoas.
O grupo responsável por 21% das mortes cometidas pelo PMS em 2024 consiste em dois tenentes, 14 soldados, três sargentos e dois cabos. Entre os 22 policiais, há pelo menos cinco que, em qualquer um dos eventos, faziam parte do 16º Batalhão Metropolitano da Polícia Militar.
A unidade, localizada no sul de São Paulo, serve aos eventos da região com a maior desigualdade social da cidade, entre os bairros de Morumbi e Paraisópolis. Foi no distrito policial da região (89º DP), onde houve o maior número de mortes por PM: 14 no total.
Galo
Para a especialista em segurança Carolina Ricardo, diretora do Instituto Sou da Paz, o discurso do governo TARC pode afetar o desempenho desses policiais.
“A liderança é importante. Quando observamos a questão do uso do poder pela polícia, a posição dos gerentes, a secretária importa. Se ele tiver mais linhas de visão de linha, que legitima o maior uso da força, afeta a tropa, na ponta da linha. A investigação mostra esse relacionamento porque o discurso legítimo”, diz ele.
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Ela se lembra que, quando o ex -governador João Doria (na época do PSDB) assumiu um discurso mais difícil, a letalidade também aumentou. No entanto, as forças policiais testemunharam uma mudança radical na política. Em 2019, após a crise causada por uma ação violenta do primeiro -ministro em Paraisópolis, houve um emprego para conter a força policial que inclui câmeras corporais, armas não letais e discussão na polícia de cada operação com a morte.
“Houve essa pressão pública, essa crise da imagem. E Doria entendeu que não era possível apoiar uma polícia violenta. Foi lá que houve uma mudança na administração do primeiro -ministro, ele teve uma mudança de comando e iniciou uma política de uso da força da administração”, diz ele. “Na atual administração da Tarcisio, tive um desmantelamento dessa política de uso de força”, acrescenta.
Novato
Alguns agentes haviam acabado de entrar na polícia e se destacaram para a letalidade. Este é o caso do Segundo Tenente Ian Lopes of Lima, 25, que precisava apenas de 11 meses na polícia militar para alcançar a marca de cinco de cinco em ocorrências e se tornar o maior assassino da corporação da cidade de São Paulo em 2024.
Apesar da pequena experiência, o tenente Ian Lopes, como é conhecido, rapidamente ganhou a confiança de seus superiores e, em abril do ano passado, quatro meses depois de se tornar um funcionário, ele já ocupou o cargo de comandante noturno do 37º Batalhão Metropolitano, na região de Redondo Capão, ao sul da cidade. A partir das 22h, a equipe de todas as empresas estava sob sua responsabilidade.
Foi em abril, ao amanhecer de 12, que participou de seu primeiro assassinato. Durante a patrulha em Jardim ânggea, a vítima, Marcos Aurélio Gomes Ferreira, 31, teria deixado Ian Lope com uma barra de ferro em um aparente surto. O homem foi baleado nas nádegas, abdômen e braço esquerdo. Em testemunho, a PMS disse que os três tiros eram necessários porque a arma de munição não -letal, o Taser, estava no carro.
Como Marcos Aurélio, suas outras quatro vítimas não atiraram. Enquanto isso, a polícia envolvida nas ocorrências fez pelo menos 47 chutes. Ian Lopes foi responsável por sete deles. Quatro de 7,62 rifle calibre e três .40.
Aproximadamente dois meses depois, em junho, o oficial foi transferido para o 10º Comando Policial da Área da Capital, também na zona sul. Lá, ele participou diretamente de mais quatro mortes. Apesar do grau de letalidade do tenente, não há evidências de que tenha sido eliminado entre ocorrências. O SSP estabelece que a polícia “permaneceu retirada de suas funções até dezembro de 2024 e atualmente cumpre um estágio supervisionado pela instituição”.
O que o primeiro -ministro diz
Polícia militar repetiu o Metrópole Isso “não tolera desvios de comportamento” e que “como uma demonstração desse compromisso, desde o início da administração atual, 463 policiais militares foram presos e 318 despedidas ou expulsas”.
Segundo a corporação, todas as mortes pela polícia são investigadas com acompanhamento a Corregedoria e o escritório do promotor público. Além disso, a declaração estabelece que em todos os casos as comissões são estabelecidas para identificar “não -conformidades”.
“A administração atual investe no treinamento contínuo do pessoal, treinamento prático e teórico e na aquisição de equipes de potencial menos ofensivo, como armas de desativação neuromuscular, com o objetivo de mitigar a letalidade da polícia”, diz a nota.