O ministro do Supremo Tribunal do Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, votou na manhã de quarta -feira para fazer com que o ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros até setens aliados por um suposto consumo de golpes para cancelar as eleições de 2022.
Leia também
Relator do caso que analisa a denúncia do Gabinete do Procurador Geral (PGR), Moraes foi o primeiro a ler a votação na primeira classe da Suprema Corte e aceitou a denúncia em sua totalidade. Na abertura da votação, Moraes enfatizou que “na hipótese em análise, o Escritório do Procurador -Geral, sob os termos do artigo 41 do Código de Processo Penal, descreveu satisfatoriamente os fatos típicos e ilícitos, com todas as suas circunstâncias, dando ao acusado o amplo conhecimento dos motivos”.
Durante seu voto, o tradutor do caso disse que há materialidade para receber a queixa do PGR e citou uma série de fatos e evidências contra o réu.
“A consumação do crime do artigo 359 m, tentando testemunhar através da violência ou da séria ameaça ao governo constituído legitimamente, ocorreu pela sequência de atos destinados a quebrar a normalidade do processo de sucessão. obter a decisão de que o resultado ocorreria. A organização criminosa seguiu todas as medidas necessárias para testemunhar o governo legitimamente eleito. “
8 de janeiro
Os atos de 8 de janeiro também foram tratados no voto do ministro Alexandre de Moraes. O cronômetro declarou que o ataque à praça da praça dos três poderes “não era uma caminhada no parque”. “Em 8 de janeiro de 2023, foi uma má notícia para a democracia, para instituições, para todos os brasileiros que acreditam em um país melhor. Mas esse viés de positividade nos faz gradualmente relativizar isso. E esquecemos que não havia domingo no parque. Não havia um passeio no parque. Ninguém, absolutamente ninguém que estava lá, e ninguém estava andando porque tudo estava bloqueado e não havia um passeio. fixo.
A votação de Moraes durou por volta das 13h30. A partir de agora, os outros ministros da primeira classe expõem suas posições na queixa da PGR. Veja a sequência de votos:
- Flávio Dino;
- Luiz Fux;
- Carmen Lúcia e;
- Cristiano Zanin, presidente da primeira classe.
Siga o julgamento ao vivo:
Avaliação preliminar
Essas sessões não são o julgamento de mérito do assunto. Os ministros não dirão se os réus são culpados ou devem ser presos. É ou não a recepção da queixa. É uma avaliação preliminar do caso quando os ministros dizem que há evidências mínimas na investigação. Se a reclamação for rejeitada, o caso será apresentado.
Se a escola entender que há evidências, a denúncia será aceita. Portanto, os acusados de PGR se tornaram réus e a ação criminal se abrirá contra eles. A partir daí, começa a instrução do caso, com testemunhos dos réus e testemunhas.
A fase inicial é a instrução, quando testemunhas e evidências são ouvidas, colhidas, se necessário. Somente após a instrução, ampla defesa e contraditório, o caso vai para a classe plenária a ser analisada. Não há prazo esperado para isso.
Após esta fase, haverá outro julgamento. Desta vez, mérito: é aqui que os ministros decidirão se Bolsonaro e seus aliados são culpados ou inocentes em todo o gráfico de sopro. Se eles forem absolvidos, o processo será arquivado.
Se forem condenados, as sanções serão definidas individualmente, dependendo da compreensão do STF do papel dos outros na trama.