A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA), aumentou 0,56% em março. A maior contribuição para o índice geral veio do grupo de alimentos e bebidas, que acelerou de 0,70% para 1,17% no mês.
A inflação alimentar teve um impacto de 0,25 pontos percentuais, ou seja, aproximadamente 45% do IPCA de março. Os dados foram publicados na sexta -feira (11/4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O que é IPCA?
- Refletindo o custo de vida e o poder de compra do cidadão brasileiro, a IBGE calculou o IPCA desde 1979.
- O IPCA é considerado o termômetro oficial da inflação e é usado pelo banco central para ajustar a taxa de juros básica, Sellic.
- Ele mede a variação mensal de preços na cesta de vários produtos e serviços, comparando -os com o mês anterior. A diferença entre os dois itens da equação representa a inflação do mês observado.
- O IPCA visa investigar dados nas cidades, para cobrir 90% das pessoas que vivem em áreas urbanas do país.
- O índice busca preços de categorias como transporte, alimentos e bebidas, moradia, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação, comunicação, roupas, itens de residência, entre outros.
Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados mostraram uma variação positiva de fevereiro a março.
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O IPCA de março calculou 0,56%, o que representa uma desaceleração em comparação com o mês anterior, quando registrou uma quebra de 1,31% (recorde de fevereiro). O Brasil acumulou uma inflação de 5,48%, acima do teto do alvo, que é de 4,50%.
A comida ainda está alta
O grupo de alimentos e bebidas avançou pelo sétimo mês consecutivo, com os preços aumentando 1,17%. A comida em casa (ou seja, o preço dos produtos nos mercados) cresceu 1,31%, o que mostra uma certa aceleração em comparação com fevereiro (0,79%).
Os aspectos mais proeminentes vão para:
- alto Nos preços do tomate (22,55%), o ovo de galinha (13,13%) e o café moído (8,14%).
- As cataratas Nos preços do petróleo de soja (1,99%), arroz (1,81%) e carne (1,60%).
O gerente de pesquisa, Fernando Gonçalves, explica que o calor dos meses de verão causou a antecipação da colheita de tomate. No caso dos ovos, o aumento do custo de produção (como o milho usado em alimentos) e o período de emprestação aumentaram os preços.
“For tomatoes, with the heat of the summer months, there was an acceleration in maturation, which led to the anticipation of the harvest in some squares. Without these harvest areas in March, there was a reduction in the offer, providing high pressure on prices. For eggs, there was an increase due to the cost of birds, in addition to being in the period of the garment, with a greater demand for this protein,” says Goncalves.
A comida fora da casa também avançou em março e os preços vão para 0,77%. Sub -itens (0,86%) e café (3,48%) aumentaram em relação a fevereiro. Por outro lado, o lanche (0,62%) diminuiu, mas continuou sendo alto.