Marcelo S. Camargo/SP Governo

O Comitê de Direito das Nações Unidas para as Nações Unidas (ONU) recomendou que o Brasil reverte e proibisse a militarização de escolas públicas em todos os estados e municípios.
A sugestão está em conformidade com uma proposta enviada pelo deputado federal que parece Cavalcante, o vice do estado Carlos Giannazi e o conselheiro Celso Giannazi. Os parlamentares do PSOL questionam o programa da Escola Militar Cívica implementada em São Paulo pelo governo de Freitas Tarcísio (republicanos).
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A escola afirma estar “profundamente preocupada” com a violência sistemática contra crianças “alimentada pela discriminação racial estrutural”. O comitê também menciona o número de assassinatos e desaparecimentos de crianças durante operações militares.
A ONU pede ao Estado Brasileiro que tome medidas para combater a letalidade da polícia, “até mesmo abordar o racismo estrutural nas agências de segurança pública”, bem como para garantir que o uso de câmaras corporais por agentes seja obrigatório, entre outros.
O que o governo diz
Procurado MetrópoleO governo de São Paulo declarou que o processo de adesão ao modelo cívico-militar na rede de Estado era “de forma transparente, respeitando totalmente a autonomia das unidades escolares e o destaque da comunidade escolar”.
“A participação das escolas no modelo foi totalmente voluntária, sendo adotada apenas por aqueles que manifestaram interesse, com o apoio de suas respectivas comunidades”, disse ele. De acordo com a administração do estado, a proposta é complementar as ações pedagógicas do Ministério da Educação (Seduc), “promover estudantes como civilidade, dedicação, excelência e respeito”.
Seleção de escolas cívicas-militares
- Depois de sancionar a lei do programa da Escola de Militares Cívicos, o governo de Tarcisio questionou quais diretores estavam interessados em adotar o projeto em suas universidades. A manifestação de interesse foi aberta a todos.
- Naquela época, 302 diretores expressaram seu desejo de ingressar no programa.
- Depois disso, o Departamento de Educação abriu três consultas públicas, para que pais, funcionários e alunos com mais de 16 anos votem se fossem ou não favoráveis à implementação do modelo.
- As consultas terminaram com 132 unidades aprovando a militarização.
- O governo então selecionou 100 das 132 escolas.
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