O sindicato bancário de Brasília expressou “profunda preocupação com os atos que podem caracterizar uma possível administração imprudente” do Banco do Banco de Brasília (BRB) sobre a compra do mestre do Banco, anunciou na última sexta -feira (28/3). De acordo com a entidade, os medos recorrem ao interesse público e à segurança econômica da instituição antes da operação, de R $ 2 bilhões.
“A negociação para a compra de ações do Banco Master, amplamente relatada pela imprensa, tem sido o objetivo da análise crítica de especialistas econômicos e outras instituições do sistema financeiro nacional. Esse movimento levanta questões sérias sobre a responsabilidade da gestão do BRB e os possíveis impactos dessa decisão sobre os ativos públicos e a economia do distrito federal”, disse o sindicato em uma nota pública.
O sindicato bancário de Brasília disse que “no passado próximo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apontou a concentração do portfólio de bancos mestrado em Precative, uma carteira líquida, que agrava as incertezas em torno da aquisição proposta pela BRB”.
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As ações da BRB são altas 100%
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Sede da BRB
Igo Estrela/Metropolis
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A entidade também levantou dúvidas se a operação puder ser realizada diretamente pelo Conselho de Administração ou dependeria da aprovação da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). O BRB é um banco público, controlado pelo governo do DF.
“O sindicato reafirma seu compromisso inabalável de agir de maneira vigilante e firme na defesa dos interesses da Sociedade do Distrito Federal e dos trabalhadores da BRB. Seremos de perto todas as decisões que podem comprometer a estabilidade do banco, a transparência na administração de recursos públicos e na manutenção das obras da instituição”, enfatizou.
A União Bancária de Brasília exigiu que o governador Ibaneis Rocha (MDB) a “preservação de Br como instituição pública, sólida e comprometida com os cuidados da população do DF, respeitando os objetivos para os quais o banco foi criado”.
“Continuaremos a exigir responsabilidade e transparência na administração da BRB, garantindo que a instituição cumpra seu papel de promover o desenvolvimento econômico e social do distrito federal, sem colocar em risco o futuro dos trabalhadores e a população brasileira”, concluiu a entidade, em comunicado.